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Polícia investiga vídeo de jovem recebendo chibatadas em mercado de SP

Um garoto teria sido deixado nu e apanhado por ter, supostamente, furtado um chocolate

Por Noticia ao Minuto 03/09/2019 10h10
Polícia investiga vídeo de jovem recebendo chibatadas em mercado de SP
Um garoto teria sido deixado nu e apanhado por ter, supostamente, furtado um chocolate - Foto: Google maps

Nesta segunda-feira (2), a Polícia Civil de São Paulo começou a investigar um caso onde um adolescente teria sido chicoteado por um homem, que seria segurança de um supermercado na capital do estado, enquanto outra pessoa registrava a tortura em vídeo. 

Segundo informações do jornal 'Extra', a Secretaria da Segurança Pública informou que um inquérito policial foi instaurado pelo 80º DP (Vila Joaniza), na Zona Sul de São Paulo, e que agentes buscam identificar os autores das chibatadas.

O programa 'Balança Geral', da RecordTV, informou que a vítima, de 16 anos, estava num supermercado e teria sido levada por seguranças para uma sala do estabelecimento após ele ter furtado chocolates. O jovem teria sido deixado nu, com uma fita em sua boca e apanhado dos homens.

Nas redes sociais, o caso ganhou repercussão e os internautas passaram a criticar os profissionais do supermercado: "O que aconteceu com esse garoto foi muita covardia. Mesmo que ele tenha furtado um chocolate, ele não deveria ter sido chicoteado. Ele tem 16 anos. Isso é muita covardia. Chicote mano? Eu não sei o que dizer", postou um internauta no Twitter.

"Agora todo mundo acha que pode fazer justiça com as próprias mãos. O problema é que a pessoa que quis aplicar a 'justiça' cometeu atos que não são legais, por vários motivos. Isso é um absurdo! Vejam como os problemas sociais do nosso país estão nos levando ao abismo", escreveu outro.

"Sobre o caso do garoto CHICOTEADO por um segurança por roubar (sic) um chocolate. A discussão não é se é certo ou errado. Pra isso existem leis e o garoto é menor e tem leis que garantem os direitos deles. Seguranças e supermercado tem (sic) que assumir suas responsabilidades", afirmou um terceiro.