Dilma volta ao Congresso após impeachment e ataca privatizações
É bom lembrar que as privatizações criticadas pela oposição
A ex-presidente Dilma Rousseff esteve no Congresso Nacional, nesta quarta-feira (4), pela primeira vez desde que sofreu o impeachment. Ela participou de um ato contra privatizações de empresas estatais e em defesa do que os organizadores chamaram de “soberania nacional”.
O evento ocorreu no auditório Nereu Ramos, um dos principais espaços da Câmara dos Deputados.
Em um discurso de meia hora, a ex-presidente chamou o governo Bolsonaro de “neofascista”. Na avaliação de Dilma, a gestão do presidente não tem compromisso com a nação nem com a soberania do país.
Dilma chegou acompanhada de aliados políticos, como líderes petistas do Congresso e o ex-prefeito de São Paulo e candidato derrotado do PT nas eleições presidenciais do ano passado, Fernando Haddad. Além deles, participaram do ato presidentes de partidos de oposição como Carlos Lupi (PDT), Calos Siqueira (PSB), e Gleisi Hoffmann (PT).
O ex-presidenciável Guilherme Boulos, o governador do Piauí, Wellington Dias, e o senador Renan Calheiros também compareceram ao evento.
É bom lembrar que as privatizações criticadas pela oposição e pela ex-presidente são uma alternativa encontrada pelo Governo Federal para levantar recursos e tornar as empresas estatais mais eficientes.
O Palácio do Planalto já manifestou a intenção de privatizar 17 empresas, que não inclui a Petrobras, e, com isso, arrecadar nada menos que R$ 2 trilhões. O valor é praticamente o dobro do que o governo espera economizar com a reforma da previdência ao longo dos próximos dez anos.