Estudantes criam aplicativo para ajudar no controle de vacinação
Os estudantes propuseram a digitalização dos dados sobre vacina no Brasil, um processo que até hoje é feito com caneta e papel

Tecnologia que mistura educação com saúde. Foi isso que cinco estudantes dos institutos federais de Brasília e de Minas Gerais fizeram com ao serem desafiados pelo Ministério da Saúde na terceira edição da Campus Party de Brasília, em junho desse ano. Durante a imersão tecnológica de três dias, Bruno Morais, Leandro Silva, Marília Suzart, Samuel Ferreira e Thiago Aquino se empenharam na criação de um aplicativo para melhorar o sistema de vacinação no Brasil.
Ao participar do Desafio Zé Gotinha no evento que aconteceu em junho deste ano, os estudantes propuseram a digitalização dos dados sobre vacina no Brasil, um processo que até hoje é feito com caneta e papel. “Quando você tem algo manual, você tem pilhas de papéis entulhados nos postos de saúde. E é isso, basicamente, que o aplicativo resolve. Facilita o acesso a dados de coleta de vacina”, destacou o estudante Bruno.
A missão não era fácil, mas os alunos não só conseguiram desenvolver o aplicativo como foram além. O app possui a funcionalidade de digitalizar o documento de identidade e o rótulo da vacina. Com essas informações, é possível mapear quem foi vacinado, o local e a data da prevenção. Os dados permitiram a criação de um portal para conferir, por meio de um mapa do Brasil, as áreas onde as metas de vacinação foram atingidas e onde não obtiveram o sucesso esperado.
A professora Cristiane Bonfim explica que a ferramenta, quando aplicada, poderá facilitar a definição de políticas públicas na área. “Essa inovação permite que o Ministério da Saúde tome decisões durante o período das campanhas de vacinação para que se possa acompanhar as metas sem a necessidade de mobilização de campanhas futuras”, destacou a docente.
O resultado final de uma ideia tão inovadora não podia ser diferente. Os estudantes levaram o primeiro lugar do Desafio Zé Gotinha. “Foi muito bom participar da experiência do Hackathon por que abre a mente, é possível pensar de uma forma diferente, ter várias ideias e construir uma ferramenta que facilite a vida”, detalhou Samuel Ferreira.
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