Colação Social em Delmiro Gouveia é marcada por histórias de motivação
Reitor Josealdo Tonholo presidiu cerimônia que formou 62 novos profissionais

Após anos de estudos, chegou o dia de ouvir o tão esperado "confere o grau" para 62 estudantes do Campus do Sertão da Universidade Federal de Alagoas. A cerimônia de Colação Social, realizada na última sexta-feira (6), em Delmiro Gouveia, contou com a presença do reitor Josealdo Tonholo e demais integrantes da gestão.
Joel Vieira da Silva Filho é um dos novos profissionais formados pela Ufal. Ele conta que entrou na Universidade com o intuito de se tornar professor e o contato com a rotina acadêmica mostrou ainda mais oportunidades. “Percebi que, com as pesquisas realizadas em comunidade, poderia reforçar cada vez mais a minha identidade e a minha ancestralidade”, diz Joel, ao se apresentar como indígena Katokin e explicar que a comunidade fica localizada na cidade de Pariconha, no alto Sertão alagoano, e que descende da aldeia Pankararu de Pernambuco.
E foi seguindo o princípio de fortalecer a cultura indígena que ele fez um estudo que resultou no seu trabalho final de graduação. “Desenvolvi meu Trabalho de Conclusão de Curso [TCC] pesquisando três escritores indígenas para reforçar, através da escrita literária, como o indígena se coloca no texto criativo e reforçar também a luta dos povos indígenas na nossa sociedade”, esclarece o mais novo professor de Letras Português. E ressalta: “Hoje, concluindo a minha graduação, é um momento muito importante não só para mim, mas para o meu povo e também para todos os meus ancestrais que lutaram para que eu pudesse estar aqui”.
Muitas histórias. Mais superação
As solenidades de Colação Social são marcadas por momentos emocionantes e que representam muita superação. Sara Oliveira e Silva, 33 anos, se formou em História licenciatura. Ela lembrou do período que teve que interromper a graduação, já perto de concluir o curso, faltando apenas entregar o TCC, por causa de uma gravidez de risco. “Comecei por gostar mesmo [do curso]. Tive que parar. Corri contra o tempo pra poder fazer o TCC. Hoje estou colando grau, graças a Deus”, disse ela.
Há também histórias de persistência que servem de inspiração, como a do Clécio Lopes da Silva que se graduou em História. Até conseguir a tão desejada vaga na Ufal, ele participou de três edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não conseguiu a pontuação. “Na época, trabalhava como gari. No quarto Enem, consegui entrar”, conta, entusiasmado, o agora professor que trabalha como monitor no Museu de Delmiro Gouveia.
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