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Brasil restringe voos da Europa e Ásia por coronavírus

No entanto, os voos de e para os Estados Unidos não foram afetados pela medida

Por 7Segundos 20/03/2020 08h08
Brasil restringe voos da Europa e Ásia por coronavírus
Brasil restringe voos da Europa e Ásia por coronavírus - Foto: Ilustração

Após fechar as fronteiras terrestres com os países sul-americanos, o governo brasileiro editou uma portaria na noite desta quinta-feira (19) em que restringe a entrada por via aérea de voos vindos da Europa e da Ásia por conta do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

A medida atinge todos os voos da União Europeia, Reino Unido, Irlanda do Norte, Suíça, Noruega, Islândia, China, Japão, Malásia, Coreia do Sul e Austrália por 30 dias. No entanto, os voos de e para os Estados Unidos, que já são o sexto país em número de casos da doença, não foram afetados pela medida. De acordo com a portaria, o veto entra em vigor na próxima segunda-feira (23) e não restringe a entrada de brasileiros que estejam nos países afetados pela medida, bem como de membros de entidades internacionais e diplomatas estrangeiros que tenham família no país. O transporte aéreo de cargas não foi afetado.

Segundo o Ministério da Saúde, até esta quinta-feira, há 621 casos confirmados do novo coronavírus no Brasil – sendo que 286 estão em São Paulo, 65 no Rio de Janeiro, 42 no Distrito Federal, 30 na Bahia, 29 em Minas Gerais e 28 no Rio Grande do Sul e em Pernambuco. O Paraná tem 23 casos, Ceará e Santa Catarina tem 20 confirmações, Goiás tem 12, Espírito Santo tem 11 e o Mato Grosso do Sul tem 7. Já Sergipe (6), Alagoas (4), Acre e Amazonas (3), Pará, Tocantins, Paraíba e Rio Grande do Norte (1) fecham a lista.

– Rio de Janeiro: O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, suspendeu a partir da meia-noite deste sábado (21) a entrada de passageiros vindos de outros estados em que o vírus já está circulando por via terrestre, aérea ou marítima. Apenas carros particulares serão permitidos pelos próximos 15 dias. O decreto fluminense fecha os aeroportos do Rio de Janeiro para os voos vindos dos estados com casos confirmados , bem como os voos internacionais. Agora a decisão precisa ser ratificada pelas agências reguladoras nacionais. (ANSA).