Em época de pandemia, população exige fiscalização rigorosa para vendedores ambulantes em Arapiraca
Frutas comercializadas in natura não são manipuladas de forma higiênica aumentando o risco de contaminação
Uma das principais vias de contagio do novo coronavirus são as mãos, e por isso que os orgãos de saúde reforçam diariamente a higienização das mãos lavando com água e sabão ou a utilização do alcool em gel várias vezes ao dia.
Mas no centro de Arapiraca, a venda de produtos in natura como a jaca, onde o vendedor tem o contato direto com as mãso na fruta sem a casca para a retirada dos bagos, chamou a atenção de quem passava pelo local.
O flagrante da falta de higiene e do risco de contaminação foi registrado em um dos trechos da Avenida Rio Branco, nas proximidades do Clube dos Fumilcultores de Arapiraca.
“Isso é um abusrdo, a Vigilância Sanitária tem que fiscalizar esse tipo de venda de produto nesse período de pandemia”, afirmou a pessoa que registrou a imagem.
Mas a venda desssa fruta sazonal é bem mais comum por outros pontos de Arapiraca, como as praça Marques e Luis Pereira Lima, alem de pontos estratégicos como nos arredores do Mercado Público da cidade.
Nos dois decretos publicados pela Prefeitura de Arapiraca com medidas de prevenção para conter o avanço do coronavírus está estabeleciddo que os vendedores de produtos naturais como feirantes, ambulantes e outros, serão responsáveis por providenciar e manter as suas estruturas físicas higienizadas e portar os equipamentos de proteção individual necessários.
No Decreto Municipal da Prefeitura de Arapiraca publicado nesta quarta-feira (15) é obrigatório o uso de máscaras em todos os lugares que se comercializem produtos.
Mas ao mesmo tempo que o municipio estabelece critérios para evitar a contaminação é necessários equipes de fiscalização para orientar e verificar se as medidas estão sendo cumpridas.