Homem que vendeu loja a Flávio Bolsonaro relata ameaça após denúncia
Mulher do antigo dono recebeu imagens de pessoas sendo enforcadas
O antigo dono da loja de chocolates comprada pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) contou que foi ameaçado ao tentar denunciar um esquema de notas frias no estabelecimento.
A declaração foi dada em depoimento ao Ministério Público na investigação sobre um suposto esquema de "rachadinha" na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) e revelada ontem pelo Jornal Nacional. O esquema teria sido praticado durante o mandato de Flávio como deputado.
Cristiano Correia Souza e Silva vendeu a loja para o hoje senador em 2015. Em seu depoimento, Silva diz que foi informado por clientes de que a a loja estaria vendendo produtos abaixo da tabela e reportou a prática à sede da Kopenhagen. A empresa confirmou à reportagem que a denúncia era verídica e que multou a loja por isso.
Após a denúncia, Silva relatou que ele e a mulher começaram a sofrer ameaças quando a notícia da denúncia saiu por parte do sócio do senador na loja, Alexandre Ferreira Dias Santini - que o MP (Ministério Público) suspeita que seja um laranja.
Silva contou que no dia 23 de dezembro de 2016 sua mulher recebeu uma mensagem de Santini com uma imagem de pessoas sendo enforcadas. Eles chegaram a registrar um boletim de ocorrência, mas não levaram a denúncia adiante por medo.
O MP suspeita que parte dos recursos desviados na Alerj seriam lavados na loja de chocolate, que seria administrada por Flávio e a mulher, Fernanda Boslonaro.
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