Fezes de elefante curam a Covid-19? Entenda "fake news" que viralizou na África
Autoridades de saúde do país africano tiveram que soltar um comunicado desmentindo a informação após descobrir um mercado paralelo

Desde o início da pandemia da Covid-19 , diversos tratamentos alternativos e curas duvidosas surgiram em muitos países e acabaram sendo desmentidas pelas autoridades de saúde. Desta vez, um boato que acabou ganhando proporções maiores do que as esperadas fez com que o governo da Namíbia fosse a público desmentir a eficácia do uso de fezes de elefante no combate ao vírus.
"Temos visto muitas pessoas falando sobre isso nas redes sociais e até nos deparamos com um mercado paralelo, em que a venda de fezes de bbpodem chegar a preços exorbitantes. É realmente um tema que está em alta no nosso país", afirmou Romeo Muyunda, ministro do meio ambiente, engenharia florestal e turismo da Namíbia, em entrevista à agência Reuters.
Muyunda disse que o governo decidiu se posicionar ao perceber que os dejetos dos paquidermes estavam sendo vendidos como uma possível cura para a Covid-19. A fala foi corroborada pelo ministro da Saúde, Kalumbi Shangula, em entrevista ao jornal The Namibian Newspaper: "Se alguém alega que as fezes de um elefante podem curar a doença, é preciso que as pessoas tratem isso como uma informação falta".
Apesar de inusitada, a divulgação de que as fezes têm propriedades curatórias não é nova no país. Muitos dos curandeiros das religiões tradicionais da Namíbia apontam para esta conclusão. Os dejetos, inclusive, seriam capaze de amenizar as dores de cabeça, de dente e até de sinusite.
Entretanto, como não há qualquer comprovação científica de que seja possível curar qualquer tipo de doença com as fezes dos elefantes, e principalmente pelo aumento no número de casos da Covid-19 no país, o governo optou por divulgar o comunicado.
A Namíbia , que no início da pandemia foi elogiada pela rápida resposta e habilildade no combate ao vírus, vê uma alta recente no número de casos confirmados, o que piora ainda mais a questão da divulgação de fake news sobre o tema. Ao todo, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, o país já tem 4.464 infectados e 37 mortes.
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