China rebate declarações de americanos sobre parceria com Brasil
Na nota, eles afirmam que alguns políticos americanos se vangloriam de mentir, enganar e roubar

A embaixada chinesa no Brasil emitiu uma nota rechaçando as declarações feitas pelo Secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, ao alegar que a parceria econômica e comercial com os asiáticos constitui uma ameaça ao Brasil e que o país precisa reduzir a dependência de importações da China para sua própria segurança.
Pompeo participou do evento “2020 US-Brazil Connect Summit”, ocasião em que Jair Bolsonaro anunciou três acordos com Washington para garantir boas práticas comerciais.
“Na medida em que podemos encontrar maneiras de aumentar o comércio entre nossos dois países, podemos diminuir a dependência de cada uma de nossas duas nações de itens essenciais”, disse Pompeo. “Cada um de nossos dois povos ficará mais seguro, e cada uma de nossas duas nações será muito mais próspera, seja daqui a dois, cinco ou 10 anos”, completou.
Em nota, os chineses disseram que Pompeo e o Conselheiro de Donald Trump para Assuntos de Segurança Nacional, Robert O’Brien, “espalharam com má fé mentiras políticas contra a China, fabricaram a chamada ‘ameaça chinesa’ e atacaram a tecnologia de 5G” do país.
Esses políticos americanos, diz o comunicado, “se vangloriam de mentir, enganar e roubar, e se tornaram criadores de problemas que ferem a ordem internacional e ameaçam as regras internacionais. Ao ignorar os fatos básicos e produzir comentários baseados na mentalidade de guerra fria e jogo de soma zero, eles têm como objetivo real servir a certos interesses políticos, tirar proveito político dos ataques que difamam a China, atrapalham a cooperação internacional e instam a confrontação. Isso merece a nossa veemente objeção”, disseram.
Covid-19
Outro ponto destacado pelos chineses foi a postura dos americanos diante da pandemia. Eles lembraram que desde o início da crise, China e Brasil têm mantido cooperações no combate à covid-19 e que o país tem prestado apoio aos brasileiros por meio de doação de materiais, compartilhamento de experiências no diagnóstico e tratamento, além de parcerias no desenvolvimento de vacinas.
“Enquanto isso, os EUA vêm agindo contra o espírito humanitário básico e até retiveram materiais médicos urgentes, inclusive respiradores, que foram enviados da China ao Brasil, numa tentativa maléfica de atrapalhar a cooperação normal” entre os países.
A China tem sido o maior parceiro comercial do Brasil nos últimos 11 anos. O país é a maior fonte de superávit comercial e um dos principais investidores brasileiros.
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