Assassino de Deisiely atraiu a vítima para uma emboscada, afirma delegado
Deisiely Santos desapareceu de Arapiraca, no dia 21 de dezembro, e o corpo foi achado oito dias depois, na zona rural de Igreja Nova.

O delegado José Carlos, responsável pela investigação do homicídio de Josefa Desiely Santos Magalhães, 26 anos, afirmou que o assassino atraiu a vítima para uma emboscada. A motivação do crime seria ciúmes. Deisiely Santos desapareceu de Arapiraca, no dia 21 de dezembro, e o corpo foi achado oito dias depois, na zona rural de Igreja Nova.
Os detalhes desse caso que chocou a população de Arapiraca foram revelados durante uma entrevista do delegado à TV Pajuçara, na tarde desta quarta-feira(13), um dia após a prisão do suspeito e de uma outra pessoa envolvida no crime.
Segundo o delegado, o suspeito, J.N.N, de 42 anos que trabalha em uma oficina mecânica em Arapiraca, tinha um relacionamento com a vítima cercado de extremo ciúmes e de vários términos e recomeços. Segundo o delegado, uma relação conturbada, o que provocava ameaças e perseguição de ambos os lados.
"Durante as investigações, obtivemos prints e áudios de uma relação muito possessiva que na maioria das vezes, infelizmente, acaba em feminicídio, como foi o caso da Deisiely Santos", afirmou.
Ainda segundo o delegado José Carlos, ultimamente o casal estava se encontrando, e entre os dias 18 e 19, o suspeito ajudou Deisiely Santos a comprar um carro. No dia do crime, eles eles tomaram café e almoçaram juntos.
Durante as investigações, a Polícia Civil obteve mensagens do celular da vítima, o que colocava o companheiro como principal suspeito do feminicídio . Mas o desfecho final que resultou na prisão dele, foi a partir da localização do carro da vítima, no bairro Massaranduba, em Arapiraca.
" O primeiro elemento extremamente importante para desvendar o caso foi a identificação e localização do veículo da vítima. Os colegas policiais da Delegacia Regional de Arapiraca e da Rocam encontraram o carro na casa de uma pessoa que era ligada ao suspeito", relatou.
De acordo com o delegado, a partir desse fato, o suspeito foi ouvido na Delegacia da Mulher de Arapiraca, e negou qualquer ligação com o crime. Disse apenas que tinha falado pela última vez com Deisiely no dia 21 por volta das 15h.
"Além da ligação dele com a pessoa que foi encontrada com o carro da vítima, nós temos provas técnicas que ele estava no local do crime no mesmo horário que a Deisiely foi executada, entre 19h40 e 20h", revelou o delegado.
José Carlos afirmou que ainda não recebeu os laudos oficiais do Instituto Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML) que confirmam a forma como a vítima foi assassinada, mas no cadáver da vítima há sinais de disparo de arma de fogo.
Sobre a participação de outras pessoas envolvidas no crime, o delegado afirmou que existe esta possibilidade. " Já sabemos que a vítima foi até a cidade de Igreja Nova dirigindo seu próprio veículo, seguindo um outro carro. A gente acredita que era o carro do suspeito do crime. Então, alguém teve que vir dirigindo o carro de volta à Arapiraca após o crime", relatou.
O delegado afirmou que o suspeito continua detido na Deic, em Maceió, porque ele pediu pra ser novamente interrogado após conversar com uma advogada. Após esse depoimento ele será encaminhado ao sistema prisional para ficar à disposição da Justiça", finalizou o delegado.
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