Brasil segue com escolas fechadas acima da média mundial devido à pandemia
Especialista defende modelo híbrido
Levantamento da UNESCO revela que a média mundial de escolas fechadas devido à pandemia é de 22 semanas. Nos EUA, a média foi de 38 semanas. Na Europa, 10 semanas. No Brasil, o número foi registrado em 40 semanas em que as escolas permaneceram fechadas. O estudo também revelou que países latinos tem maior dificuldade com ensino via internet.
O Brasil interrompeu o ano letivo por 40 semanas, mesmo índice de Argentina, Moçambique e Etiópia, segundo levantamento divulgado pela Unesco sobre os impactos provocados no setor pela Covid-19. O período é praticamente o dobro do tempo visto no resto do mundo (22 semanas). De acordo com a Unesco, aproximadamente 800 milhões de estudantes no mundo tiveram o calendário escolar prejudicado pela pandemia. As instituições de ensino passaram, em média, 2/3 do ano letivo fechadas.
Mais da metade dos estudantes no mundo ainda enfrentam interrupções de aulas. O fechamento total das escolas ainda atinge 31 países; em regime parcial, outros 48. Em abril de 2020, no pior momento da pandemia, 190 nações fecharam suas instituições de ensino. Para o Diretor de Educação e Tecnologia da Universidade americana - Ambra University - pioneira, com mais de dez anos, na formação via internet, e em português no território americano, é preciso investir em educação online.

"É fundamental que se inicie um amplo debate para investimentos em educação via internet no Brasil. Não há como pensarmos o ensino do futuro sem considerar a internet como primordial nesse processo. A pandemia somente escancarou a necessidade de investimentos nesta modalidade de educação. Cabe aos gestores aprenderem e aplicarem medidas para o futuro", afirma Alfredo Freitas.
O especialista está correto, mas os números da UNESCO mostram o contrário. O financiamento para a educação despencou em um terço em 2020. Este ano é de US$ 200 bilhões em países de baixa e média renda, representando apenas cerca de 40% do custo total. A Unesco promoveu apelo para que governos aumentem a verba destinada ao setor.
Alfredo Freitas também pondera que para viabilizar o retorno às salas de aula, é preciso também promover um caminho que dê prioridade à vacinação para 100 milhões de professores e educadores em todo o mundo. No Brasil, segundo Freitas, os professores deveriam ser considerados grupo prioritário para vacinação tal qual ocorre em alguns estados americanos.
"Nos EUA, diversos estados já consideraram os professores e comunidade escolar como grupo prioritário para a vacinação. No Brasil, ainda há muito o que se avançar nesta questão. Os professores estão na linha de frente e deveriam sim, ser considerados prioridade para receber a vacina." alerta Alfredo Freitas.
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