[Vídeo] Renan Filho confirma que novo decreto pode endurecer medidas contra pandemia
Governador afirmou que aumento na ocupação de UTIs e chegada de novas cepas ao Brasil é motivo de preocupação
O governador Renan Filho (MDB) antecipou, na manhã desta terça-feira (25), que o novo decreto do Plano de Distanciamento Social Controlado deverá manter ou endurecer as restrições aos setores produtivos. Em entrevista antes da solenidade de inauguração do Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Craíbas, ele declarou que a hipótese de flexibilizar as medidas está descartada.
"A expectativa é manter ou endurecer o decreto em visture da possibilidade do surgimento de uma nova onda, especialmente com a chegada de novas cepas indianas ao Brasil e, além disso, depois da última flexibilização, nós já observamos que a taxa de ocupação hospitalar voltou a crescer no Estado", afirmou o governador.
Conforme o último boletim de ocupação hospitalar divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), na tarde de segunda-feira (24), a taxa de ocupação hospitalar geral é de 60% dos 1.421 leitos em 38 unidades hospitalares em Alagoas. O gargalo são os leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), que dispõe de equipamentos para intubação dos pacientes com Covid-19. Do total de 383 leitos do tipo, 89% deles estão ocupados, restando apenas 41 leitos disponíveis no Estado. O aumento na lotação hospitalar já vinha sendo alertado pelo 7Segundos desde a semana passada.
Renan Filho não escondeu a preocupação com a alta na quantidade de pacientes com Covid-19 que precisam ser intubados e fazer uso de ventilação mecânica. Conforme o governador, no dia a dia as pessoas precisam fazer a sua parte na adoção de medidas para evitar que a infecção pelo novo coronavírus se espalhe.
"É importante falar para a população que as medidas de distanciamento físico são fundamentais. Se o cidadão não se mantiver distante de outras pessoas que possam eventualmente contaminá-lo e não usar máscara, ele pode ficar doente. Ele pode ser do grupo que vai sentir pouco ou até ser assintomático, como acontece com 90% das pessoas. Mas os outros 10% desenvolvem as formas mais graves e 5% precisam ser levadas para a UTI. Quem chega a UTI infectado pelo coronavírus tem de 30% a 40% de chance de morrer. Ou seja, não adianta a gente ficar só ampliando as UTIs. Isso significa que estamos salvando muita gente, mas é verdade também que estão morrendo mais pessoas", declarou.
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