[Vídeo] Ifal busca patente para canudos feitos com cera de abelha por alunas do Campus Batalha
Produto foi apresentado em Mostra Disciplinar do Campus Ifal Batalha e também virou tema do TCC das alunas Ingrid Cabral e Matilde Ferreira
Encontrar um tema para inscrever na 5ª Mostra Disciplinar do Campus do Ifal em Batalha, cidade do sertão alagoano. Esse era o objetivo das alunas do curso técnico em Agroindústria, Ingrid Cabral, 20anos, e Matilde Ferreira, 19 anos.
Pensando nos problemas ambientais ocorridos em 2019 com a publicação na mídia de reportagens sobre os problemas ambientais causados pelo lixo descartado no mar a nas praias, especialmente em relação aos canudinhos plásticos, muitas vezes ingerido pelos animais marinhos como as tartarugas, a professora do Campus do Ifal em Batalha, Danielle Lemos, lançou a ideia de se produzir canudinhos utilizando um produto biodegradável e que ainda ajudasse a agregar valor.
Canudos de Cera produzidos por alunas do Campus do Ifal em Batalha. Foto: Giovanni Luiz-7segundos
Prontamente, as alunas Ingrid e Matilde abraçaram a ideia e daí, decidiram fazer o experimento com a cera de abelha. Em poucos meses, vários testes foram realizados. Fatores como a durabilidade e a resistência do produto, especialmente aos níveis de acidez de algumas substâncias líquidas que podem entrar em contato com o canudo, como sucos, refrigerante e leite, por exemplo, foram analisados até se chegar a comprovação de que a cera de abelha é uma matéria prima eficaz para a produção de canudinhos, inclusive, possibilitando uma renda maior aos apicultores, já que a cera é considerado um subproduto do ramo da apicultura.
O experimento virou tema do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) apresentado pelas alunas Ingrid e Matilde ainda em 2019. No dia 2 de setembro de 2021, as agora ex-alunas do Ifal, Ingrid e Matilde, receberam a notícia de que o Instituto realizou o depósito de pedido de patente do produto que elas criaram junto com a professora Danielle, que significa dizer que a ideia do canudo de cera deverá, em breve, receber um registro que autoriza a sua comercialização em larga escala, possibilitando rendimentos financeiros aos seus autores.
Confira o vídeo: