Senadores retiram nome de Heinze da lista de indiciados no relatório da CPI
Inclusão de Luis Carlos Heinze (PP-RS) entre os indiciados aconteceu após a disseminação de notícias falsas durante a sessão e manifestação do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE)
Os senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia decidiram retirar o nome do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) da lista de indiciados no relatório final a ser votado na sessão desta terça-feira (26).
Mais cedo, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) sugeriu incluir o nome de Heinze sob a acusação de disseminar fake news durante as reuniões da CPI. O relator Renan Calheiros (MDB-AL) aceitou o pedido. O presidente do Senado, Rodrigo Pachego, chegou a classificar a inclusão como um “um excesso” da CPI.
Na discussão, antes de votar o relatório final da CPI, no entanto, os senadores decidiram retirar o nome do senador da lista dos indiciamentos.
Na retomada da discussão antes da votação do relatório final, porém, Vieira apresentou questão de ordem para que fosse retirado o nome do senador Heinze da lista de indiciados. Segundo ele, “não se gasta vela boa com defunto ruim.”
“Peço a retirada do nome do senador porque ele manifestou seus desvarios usando a tribuna dessa comissão. Na minha visão seria um agravante, mas me rendo ao argumento [da maioria dos senadores], de que a imunidade parlamentar no exercício da tribuna teria uma determinada percepção alargada”, afirmou.
Com isso, o texto desta terça traz 80 indiciamentos, com 78 pessoas físicas e 2 empresas. O relatório conta com 13 nomes a mais do que o apresentado na quarta-feira (20) pelo relator Renan Calheiros.
Na noite de ontem, o relatório final passou por modificações e mais 10 nomes foram incluídos. Hoje, no entanto, no início da sessão houve a inclusão do nome do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e de Marcellus Campêlo, ex-secretário de Saúde do estado. Portanto, o total de pedidos de indiciamentos sobe para 80.
Em nota enviada à CNN, Wilson Lima afirmou que a sugestão de indiciamento de seu nome “tem total motivação político-eleitoral, liderada pelo senador Eduardo Braga, visando as eleições de 2022.”
“Não fui sequer investigado pela CPI. Vou seguir trabalhando e fazendo o que nenhum político que esteve à frente do Estado foi capaz de fazer em tão pouco tempo pelo desenvolvimento do Amazonas”, completa a nota.
Votação do relatório final nesta terça-feira
Após mais de 500 requerimentos e 190 quebras de sigilo, a votação do relatório de 1.287 páginas apresentado pelo relator Renan encerra os trabalhos da comissão. Leia a íntegra do documento que será votado hoje.
Os senadores retomaram o debate nesta terça-feira (26) do relatório final da comissão. A sessão havia sido interrompida até o fim da ordem do dia no plenário do Senado Federal. Após o fim da discussão, os 11 membros titulares da CPI votam o texto do senador Renan Calheiros (MDB-AL) abertamente. Para aprovação do documento, basta maioria simples — ou seja, seis votos a favor.
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