Saúde

Prefeitura realiza mutirão de atendimento em saúde com indígenas venezuelanos

Os refugiados indígenas venezuelanos que escolheram Arapiraca como moradia estão recebendo diversos serviços promovidos pela prefeitura, através das Secretarias Municipais de Desenvolvimento Social e Saúde

Por Ascom Arapiraca 19/11/2021 20h08
Prefeitura realiza mutirão de atendimento em saúde com indígenas venezuelanos
Indígenas venezuelanos receberam atendimentos médicos, de enfermagem e odontológicos - Foto: Ascom Arapiraca

Nesta sexta-feira (19), os profissionais do 4º Centro de Saúde, localizado no bairro Itapoã, realizaram um mutirão de atendimentos médicos, de enfermagem e odontológicos com os refugiados, que estão morando temporariamente na área de atuação da unidade básica.

Além dos trabalhadores de saúde do 4º centro, a iniciativa também contou com a participação das equipes de abordagem social do município, e do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do bairro, que tem realizado, junto à gestão, um trabalho de acolhimento humanitário dos refugiados.

Para a secretária Municipal de Desenvolvimento Social, Fabrícia Galindo, a iniciativa é muito importante para garantir o acesso da população imigrante aos serviços públicos que são direitos de todos os cidadãos brasileiros e estrangeiros que estejam em solo nacional.

“Fico muito feliz em poder compor uma equipe tão dedicada a essa pauta. Parabenizo à Secretaria de Saúde, em especial a secretária Luciana Fonseca e aos profissionais do 4º Centro de Saúde pelo trato humanizado a essa pauta, que é tão delicada, tendo em vista as barreiras culturais existentes”, disse a gestora.

Uma das profissionais que atuou no atendimento à população indígena foi a enfermeira Erika B. França. Para ela, o atendimento aos venezuelanos se dá por causa da universalidade do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Graças a nossa legislação e ao SUS, os estrangeiros residentes no Brasil possuem os mesmos direitos, quando o assunto é saúde pública, que os brasileiros. A experiência vivenciada hoje por mim e pelos meus colegas do 4º Centro foi única e o mutirão só comprovou a importância da saúde pública para o desenvolvimento humanitário do nosso país”, disse a enfermeira.