Sertão

Operação que combate desvios de recursos do Pronaf é realizada no Sertão de Alagoas

As investigações indicam que um grupo obtinha recursos do Pronaf, mas o dinheiro circulava entre os membros da própria associação criminosa

Por 7Segundos com assessoria 24/02/2022 08h08 - Atualizado em 24/02/2022 09h09
Operação que combate desvios de recursos do Pronaf é realizada no Sertão de Alagoas
Operação que combate desvios de recursos do Pronaf é realizada no Sertão de Alagoas - Foto: Assessoria

A Polícia Federal em Alagoas deflagrou nesta quinta-feira (24), a segunda fase da Operação Pasto de Papel, que tem como objetivo investigar crimes contra o Sistema Financeiro Nacional cometidos na região de Cacimbinhas e municípios adjacentes, situados no Médio Sertão.

Assim como a primeira, fase ocorrida no final do ano passado, esta etapa também contou com apoio do Banco do Brasil, instituição bancária que opera a concessão dos financiamentos relacionados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Segunda a PF, as ações descobertas nesta segunda etapa são semelhantes a primeira. As investigações indicam que um grupo obtinham recursos do Pronaf, mas o dinheiro circulava entre os membros da própria associação criminosa ou eram transferidos para terceiros.


O esquema estaria sendo feito através de simulações de contratos de promessa de compra e venda, comodato e de outras formas de titularidade de uma propriedade rural, além de fraudes na instrução dos pedidos de financiamento.

Aproximadamente, 30 policiais federais foram mobilizados para dar cumprimento a seis mandados de Busca e Apreensão, expedidos pelo Juízo da 12ª Vara Federal de Alagoas, Subseção de Arapiraca.

Oportunamente, também está sendo cumprido na data de hoje, um mandado de busca e apreensão expedido pelo Juízo da 11ª Vara Federal da Subseção de Santana do Ipanema, no interesse do inquérito policial que deu origem à primeira etapa desta operação policial.

Estima-se que o valor total dos contratos investigados nesta segunda etapa aproximar-se de 1 milhão de reais. Os documentos apreendidos serão juntados ao inquérito policial instaurado na Polícia Federal em Alagoas e que está em andamento.