Agreste

O principal remédio é o carinho com profissionais e pacientes

Marivalda Barbosa está na coordenação farmaceutica há 18 anos

Por Assessoria 12/03/2022 15h03
O principal remédio é o carinho com profissionais e pacientes
Marivalda está na coordenação do serviço farmaceutico há 18 anos - Foto: Assessoria

O princípio ativo de vida da farmacêutica e bioquímica Marivalda Barbosa é fazer “melhoramentos dos processos de trabalho para que toda a equipe se sinta envolvida e consiga desenvolver suas atribuições com foco nos pacientes”. A história de Marivalda no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, começa junto com a própria história da unidade hospitalar, há 18 anos. Concursada, Marivalda está na Coordenação do Serviço de Farmácia desde fevereiro de 2004. Atuou como presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) por duas vezes e, atualmente, é membro da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e do Núcleo de Segurança do Paciente.

A paraibana de Campina Grande tem uma longa e estudiosa carreira profissional. Formada em 1997 pela Universidade Estadual da Paraíba, no ano seguinte se muda para Maceió para trabalhar com farmácia hospitalar. Coordenou o serviço de farmácia em dois hospitais particulares. “Eu me encantei com a possibilidade de trabalhar com muitas pessoas e unir meus conhecimentos com os dos demais profissionais da saúde, buscando aprimoramento e crescimento profissional para prestar uma melhor assistência ao usuário. Senti a necessidade de me especializar na área, fiz especialização em Gestão de Farmácia Hospitalar, por meio do Centro Universitário de Volta Redonda, com módulos mensais, na noite de sexta-feira e, todo o dia de sábado e domingo, por quinze meses”, relatou.

A primeira experiência com serviço público foi na Maternidade Escola Santa Mônica (Mesm), onde manipulava nutrição parenteral total para os recém-nascidos de alto risco. “Era gratificante e emocionante acompanhar dia a dia as gramas que eram acrescidas ao peso de cada bebezinho. Muitas vezes chegava a chorar de emoção quando recebia as prescrições com o peso deles: o meu trabalho estava contribuindo para aquele ganho de peso”, disse Marivalda.

A sede por mais informação fez Marivalda mergulhar em cursos como o de qualificação de gestores do SUS. Além da pós-graduação em Educação na Saúde para Preceptores do SUS, visando adquirir conhecimentos na área de preceptoria e contribuir para a orientação e formação na graduação e pós-graduação voltada a Atenção à Saúde no SUS.O conhecimento técnico aliado ao olhar humano fez Marivalda tomar decisões importantes para o serviço e, principalmente, para os profissionais. “Acertei quando comecei a apostar nas pessoas, no conhecimento e experiência de cada profissional, do nível elementar ao superior. Ousei ao apostar em profissionais em determinadas funções que nem mesmo eles sabiam que eram capazes. E muitas vitórias foram conquistadas ao longo do tempo”, afirmou.

Marivalda Barbosa explicou que “o Serviço de Farmácia é composto por uma Central de Abastecimento Farmacêutico (área destinada à estocagem e conservação de medicamentos e materiais médico hospitalares, visando assegurar a manutenção da sua qualidade enquanto estocados, conforme as características de cada produto, repõe diariamente as farmácias satélites dos itens supracitados), e cinco Farmácias Satélites (são núcleos farmacêuticos distribuídos em locais específicos, com funcionamento 24 horas, supervisionadas por um farmacêutico, dessa forma, torna-se possível uma maior racionalização e controle do estoque de medicamentos, com as farmácias funcionando na ponta do sistema de distribuição, só são retiradas as quantidades que realmente serão utilizadas pelos pacientes, evitando assim o desperdício e a formação de estoques desnecessários em cada setor). Contando com a colaboração de 84 profissionais entre auxiliares de serviços diversos, assistentes administrativos e farmacêuticos”, salientou.

Há um ano ela divide as responsabilidades, planejamentos e resultados positivos da coordenação com a farmacêutica Ana Renata Lima Leandro. “Somos barreiras para evitar que algum dano chegue até o paciente”, ponderou. “O trabalho humanizado, baseado em informações e estudos, é que coloca o HEA com a marca de excelência no atendimento. Marivalda é um destes exemplos, numa equipe que é tão qualificada e sensível”, afirmou a gerente do Hospital de Emergência do Agreste, Bárbara Albuquerque.