Conselho Tutelar emite nota sobre acompanhamento de acusação de assédio de radialista à adolescente
Vítima será encaminhada para rede de atendimento em Arapiraca
O Conselho Tutelar emitiu uma nota informativa, na manhã desta segunda-feira (21) sobre o acompanhamento do caso de um radialista que é acusado de assédio a uma menina de 13 anos, em Arapiraca. A adolescente será encaminhada para a rede de atendimento e os conselheiros tutelares estão preparando um relatório que será apresentado ao Ministério Público.
A nota (leia na íntegra abaixo do texto) não diz que o acusado é radialista, apesar de a informação ser de conhecimento público desde a última quinta-feira (17), mas confirma que a mãe e a vítima tiveram dificuldade em realizar procedimento na Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente em Arapiraca.
O agente que estava de plantão teria se recusado a registrar o boletim de ocorrência do caso e a família da adolescente precisou acionar o Conselho Tutelar para que isso fosse feito. O delegado regional de Arapiraca, Guilherme Iusten, informou que o agente da Polícia Civil foi denunciado à Corregedoria pela conduta considerada por ele como "inadmissível". Segundo o delegado, o acusado será ouvido sobre o caso esta semana.
Saiba mais
Mãe e a filha de 13 anos compareceram à Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente, na última quinta-feira, para denunciar que a adolescente estava sendo assediada por um conhecido radialista de Arapiraca. Elas foram atendidas por um agente que supostamente teria amizade com o acusado, e, por conta disso, teria se recusado a registrar a ocorrência.
A mãe da adolescente contou que descobriu que o radialista estava assediando a menina por meio de mensagens em uma rede social. Ela mesma chegou a trocar mensagens no lugar da filha. De acordo com informações, imagens que relatam uma troca de mensagens que viralizou nas redes sociais não correspondem a este caso.
A menina de 13 anos e o radialista teriam se conhecido em um ponto de ônibus e então trocaram número de telefone. Quando a mãe e a adolescente foram denunciar o caso à polícia, o radialista foi acionado, prestou esclarecimentos e foi liberado em seguida.
Veja nota do Conselho Tutelar: