Mulher leva mordida na orelha após reclamar de som alto
Caso aconteceu em Bertioga, no litoral sul paulista
Um desentendimento entre vizinhos em Bertioga, no litoral de São Paulo, por conta de som alto, terminou em luta corporal, mordida na orelha e pedradas na cabeça. A vítima, que não quis se identificar, contou que tem medo de sair de casa por sofrer ameaças. A Polícia Civil investiga o caso, registrado como lesão corporal.
De acordo com a vítima, que mora no loteamento Jardim Ana Paula, no bairro Rio da Praia, as discussões começaram porque uma adega em frente a casa dela estava com som alto, na madrugada de quarta-feira (11). Uma equipe da Polícia Militar (PM) compareceu ao local e, ao sair, os proprietários continuaram com o barulho. Neste momento, começaram a ameaçá-la.
“Eu chamei a polícia porque trabalho cedo e meu esposo é padeiro, acorda às 4h. Desde então, o dono da adega vem me ameaçando. Ele tem colocado um homem para me vigiar na saída do trabalho”, contou.
As agressões contra a mulher aconteceram na mesmo dia, horas mais tarde. “Chegaram [os proprietários do comércio] dizendo que iriam apenas conversar, mas as duas irmãs, que são donas da adega começaram me agredir. Uma me segurou e a outra mordeu minha orelha. Me deram golpes na cabeça com uma pedra. Me machucaram demais. Não tive como me defender", contou.
A PM foi acionada à adega e socorreu a mulher agredida à Unidade de Ponto Atendimento (UPA). Após o tratamento, a vítima e as supostas agressoras foram conduzidas ao Distrito Policial (DP) do município.
Depoimentos
Uma das donas da adega informou à polícia que foi a vizinha quem começou a briga. Ela contou que estava com a irmã dentro do estabelecimento quando foram ofendidas. Ainda de acordo com o relato, ambas foram conversar com a mulher, que teria dado um tapa na cara de uma delas.
A dona do comércio que levou o tapa afirmou, em depoimento, ter jogado a vizinha no chão e mordido a orelha dela, enquanto a irmã puxava o cabelo. A briga só terminou quando outras pessoas apareceram e separaram a confusão.
Ferida na orelha, a vítima saiu do DP com uma requisição de exame de corpo de delito para ser realizado no Instituto Médico Legal (IML) de Guarujá.
A vítima compareceu ao IML na tarde da última sexta-feira (13) e foi informada de que o resultado do exame fica pronto em dez dias.
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