Elon Musk quer implantar chips cerebrais em humanos dentro de seis meses
Segundo o bilionário, um dispositivo desenvolvido pela Neuralink pode devolver o movimento de pessoas com paralisia e a visão para aqueles que não enxergam

Em 2021, Elon Musk apresentou uma das suas mais audaciosas apostas no mundo da tecnologia: a Neuralink, uma sociedade comercial neurotecnológica cofundada por ele em parceria com outros oito empresários, projetou um chip para ser implantado em cérebros humanos e servir como interface com máquinas.
Polêmica, a tecnologia, que ainda está em fase de testes, foi demonstrada primeiramente em porcos e, depois, chegou a ser implantada em macacos, gerando cada vez mais controvérsias entre neurocientistas e pesquisadores.
No fim do ano passado, em entrevista ao The Wall Street Journal, o bilionário afirmou que o momento de implantar os chips que têm o tamanho de uma moeda em humanos estaria próximo.
Tudo indica que essa hora chegou. Nesta quarta-feira (30), em entrevista à agência de notícias Reuters, o empresário sul-africano disse que um dispositivo desenvolvido pela Neuralink deve começar testes clínicos em humanos em seis meses. Uma de suas primeiras aplicações direcionadas, segundo Musk, é restaurar a visão.
De acordo com o bilionário, as interfaces de chip cerebral em desenvolvimento pela Neuralink podem permitir que pacientes com deficiência voltem a se movimentar e a se comunicar.
“Queremos ser extremamente cuidadosos e ter certeza de que funcionará bem antes de colocar um dispositivo em um ser humano, mas acho que submetemos a maior parte de nossa papelada ao FDA e achamos que provavelmente em cerca de seis meses poderemos ter nosso primeiro Neuralink em um ser humano”, disse Musk.
FDA é a sigla para Food and Drug Administration, uma espécie de Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dos EUA. O órgão foi procurado pela Reuters, mas não respondeu a um pedido de comentário.
Além de restaurar a visão, outra aplicação humana visada pelo dispositivo nesse primeiro momento será permitir o movimento dos músculos em pessoas incapazes de fazê-lo, segundo Musk. “Mesmo que alguém nunca tenha tido visão, nunca, como se tivesse nascido cego, acreditamos que ainda podemos restaurar a visão”.
Futuramente, ele quer desenvolver um chip que permita ao cérebro controlar dispositivos eletrônicos complexos e, eventualmente, que pessoas com paralisia recuperem a função motora. Doenças cerebrais como Parkinson, demência e Alzheimer poderão ser tratadas com essa tecnologia. Musk também fala em fundir o cérebro humano com a Inteligência Artificial – mais um pensamento megalômano do excêntrico empresário ou uma realidade para os próximos anos?
Últimas notícias

Moradores da fazenda Lomba sofrem com falta de energia elétrica em Porto Calvo

Homem morre atropelado por carreta enquanto dormia em Palmeira dos Índios

Homem agride mulher e é espancado em Arapiraca
Homem é detido acusado de agredir policial e causar desordem no Lago da Perucaba

Cadáver em decomposição é encontrado em grota na Chã da Jaqueira

Homem com tornozeleira eletrónica é alvejado com seis disparos no Tabuleiro dos Martins, em Maceió
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
