Aos 36, ex-BBB descobre que tem autismo; saiba como é feito diagnóstico
A ex-BBB Angélica Morango contou que foi diagnosticada com autismo nível 1

A ex-BBB Angélica Morango, 36, que participou da 10ª edição do reality, revelou nas redes sociais que recentemente foi diagnosticada com autismo. A descoberta aconteceu depois que a jornalista procurou um psicólogo especializado em pessoas com Transtorno do Espectro Autista e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), em agosto deste ano.
Em vídeo publicado em seu perfil no Instagram nesta semana, ela explicou que o profissional descartou o TDAH, mas identificou sinais de autismo, condição que depois foi atestada por um psiquiatra. Morango disse que recebeu do médico um laudo "de mais de 20 páginas" comprovando o diagnóstico.
O que é autismo? É um transtorno do neurodesenvolvimento que pode causar dificuldades na comunicação falada e não verbal, além de afetar a interação social e causar padrões de comportamento repetitivos.
Pode ser classificado como nível 1, 2 ou 3 ("leve, moderado ou grave"), conforme a necessidade de suporte, e é isso que vai orientar o plano terapêutico individual.
Morango contou que foi diagnosticada como autista nível 1. "Ser autista nível 1 de suporte significa que preciso de menos suporte de quem é nível 2 ou 3, mas eu tenho as minhas questões e perante a lei sou reconhecida como uma pessoa com deficiência, uma PCD", disse a ex-BBB.
Como é feito diagnóstico em adultos
Tanto na infância quanto na vida adulta os sinais e sintomas avaliados para investigar um caso de autismo são os mesmos, o que muda é o processo usado para chegar ao diagnóstico.
Casos clássicos, onde os sintomas são mais presentes, são mais fáceis de identificar, e normalmente são diagnosticados ainda na infância. Vários fatores são levados em consideração, como indicadores genéticos, dados do neurodesenvolvimento, comportamento e o funcionamento das habilidades sociais, emocionais e cognitivas.
Normalmente, o processo inclui:
Entrevistas aprofundadas;
Consultas com diferentes especialistas médicos, como psiquiatras e neurologistas;
Avaliação neuropsicológica;
Uso de escalas padronizadas que ajudam a situar o paciente no espectro.
Entre os exames que podem ser solicitados, estão uma investigação genética, auditiva e eletroencefalográfica —tanto para o diagnóstico diferencial quanto para investigar a presença de comorbidades.
Relatórios da fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia e terapia ocupacional trazem mais informações ao parecer inicial.
Comunicação pode ser desafio no diagnóstico em adultos. Uma grande dificuldade do diagnóstico na idade adulta é recuperar marcos infantis do desenvolvimento dos quais a pessoa não se lembra, não sabe ou não tem mais membros da família que possam lembrar. Por isso, aspectos comportamentais podem ter um peso maior na investigação do transtorno nesses casos.
Que sinais podem ser indícios de que a pessoa está no espectro autista?
Alguns sinas típicos do autismo incluem:
Dificuldade em reconhecer e identificar emoções e sentimentos;
Problemas no trato social, com prejuízo na compreensão daquilo que é dito de forma não explícita;
Alta sensibilidade sensorial (como intolerância excessiva a ruídos);
Rigidez psíquica;
Inflexibilidade cognitiva;
Dificuldades com mudanças de rotina.
O autismo em adultos muitas vezes vem acompanhado de comorbidades que também podem ajudar no diagnóstico. Elas podem ser psíquicas, incluindo:
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