Sertão

Vítima do "Golpe do Amor" assassinada na Bahia era natural de Delmiro Gouveia

Erivaldo Alves dos Santos foi obrigado a transferir dinheiro para criminosos antes de ser morto

Por 7Segundos com Agências 19/12/2022 15h03 - Atualizado em 19/12/2022 16h04
Vítima do 'Golpe do Amor' assassinada na Bahia era natural de Delmiro Gouveia
Erivaldo Alves caiu no "golpe do amor" e foi assassinado - Foto: reprodução

O homem que foi assassinado após cair no "golpe do amor", em Porto Seguro, na Bahia, é natural do município de Delmiro Gouveia. O assassinato de Erivaldo Alves dos Santos, 47, teve grande repercussão e cobertura da imprensa no interior baiano e em São Paulo, onde ele residia.

Erivaldo nasceu em Delmiro Gouveia e morou na localidade conhecida como Caraíbas do Lino, na zona rural, onde os pais dele ainda residem. Atualmente ele residia em Campinas, no interior de São Paulo, era funcionário público e estava separado.

O corpo do delmirense foi encontrado em uma cova, em uma área de mata, na zona rural de Arraial d'Ajuda, no dia 09 de dezembro, uma semana após ele desaparecer no município de Porto Seguro.

A localização do corpo foi revelada por dois suspeitos, com idades de 18 e 20 anos, que haviam sido presos um pouco antes, e que estavam com o telefone celular que pertencia à vítima. A polícia investiga se há uma terceira pessoa envolvida no crime.

Golpe do amor

Os criminosos criaram um perfil feminino falso nas redes sociais, com o objetivo de atrair vítimas. Erivaldo caiu no golpe e saiu de São Paulo com destino à Bahia para encontrar a suposta mulher que conheceu pela internet no dia 02 de dezembro.

Conforme o combinado com a suposta mulher, o delmirense seguiu junto com os "primos" dela - que na verdade eram os golpistas - em direção a um sítio. Somente após chegar lá é que Erivaldo descobriu que estava sendo enganado.

A vítima foi obrigada a transferir todo o dinheiro de sua conta bancária via pix para os crimininosos e depois foi brutalmente assassinado em enterrado na cova que os criminosos abriram dois dias antes.

Dias após, a família de Erivaldo entrou em contato com a polícia da Bahia informando o desaparecimento dele e as investigações chegaram até os criminosos, que foram presos em uma operação executada em conjunto pelas policias Civil e Rodoviária Federal, após terem a prisão preventiva decretada pelo crime de extorsão com restrição da liberdade da vítima, com resultado morte.