Perfil que ameaçou massacre em escola de Teotônio Vilela assusta pais e alunos
O tal perfil ameaçador passou a ser compartilhado entre os alunos da Escola Municipal Aurélio Buarque de Holanda

Na manhã desta terça-feira (28) a direção da escola municipal Aurélio Buarque de Holanda, localizada no Centro da cidade de Teotônio Vilela, no Agreste de Alagoas, acionou a Guarda Municipal e manteve os integrantes da Guarda em alerta por causa de uma mensagem postada e compartilhada em um perfil no Instagram com a descrição “massacre no Aurélio”, se referindo, possivelmente, à escola Aurélio Buarque de Holanda.
Além da inscrição “massacre no Aurélio”, o perfil indicava a data da suposta ocorrência: 30 de março, ou seja, a próxima quinta-feira.

Perfil com ameaça de massacre à escola. Foto: reprodução
De acordo com as informações divulgadas, o perfil "ameaçador" passou a ser compartilhado entre os alunos da escola na noite desta segunda-feira (27), no mesmo dia em que um aluno de 13 anos assassinou uma professora de 71 anos e deixou outras cinco defiras, por volta das 07h00 da manhã, na Escola Estadual Thomazia Montoro, bairro da Vila Sônia, zona oeste de São Paulo.
No caso do ataque de São Paulo, antes de agir o adolescente fez declarações nas redes em um perfil privado. também por esse motivo, o perfil criado causou preocupação e tensão em Teotônio Vilela
Providências
Em Teotônio Vilela, a Secretaria de Educação do Município, ao tomar conhecimento do fato, decidiu reforçar a segurança da unidade escolar, com o aval da direção da Escola Aurélio Buarque de Holanda.
O tal perfil misterioso também teria postado fotos de alunos e alunas da escola, sem legendas, no feed da rede social. Após serem informados sobre o ocorrido, alguns pais de alunos não permitiram que os filhos fossem para a unidade de ensino na manhã desta terça-feira (28/03).
O Conselho Tutelar do município também foi informado sobre o caso. Em conversa com a redação do Portal7Segundos, o conselheiro tutelar Silvano José informou que há uma investigação em andamento com o objetivo de verificar a veracidade desse perfil.
"O caso está sendo tratado com seriedade, por mais que algumas pessoas considerem brincadeira e gente está considera estar lhe dando com algo sério porque estamos vendo nacionalmente, casos que começaram, aparentemente, como uma brincadeira, e acabaram com um desfecho trágico", disse o conselheiro tutelar.
Segundo outras informações divulgadas sobre o caso, no final da manhã desta terça-feira, a inscrição do perfil foi modificado para “foi_mal_aivei”.

Mudança na inscrição do perfil. Foto: reprodução
Um professor da escola informou ao Portal7Segundos no final da tarde desta terça-feira (28) que tudo não passou de uma postagem "fake" afirmando que ia ter um massacre na escola e isso gerou uma preocupação para os alunos e familiares.
Ele informou que todas as providências foram tomadas, um boletim de ocorrência foi confeccionado na polícia civil, e o ministério público, procurado. Também foi solicitado o apoio da Guarda Municipal para dar uma assistência e no momento, a situação está normalizada, embora estejam todos atentos a qualquer novidade.
As aulas na escola Aurélio Buarque de Holanda não foram suspensas após o episódio.
Segurança
Em contato com o secretário de Segurança de Teotônio Vilela, Antonio Barbosa, ele informou que a direção da escola municipal Aurélio Buarque de Holanda foi informada que dois alunos da mesma escola com idades entre 13 e 14 anos foram os responsáveis pela criação do perfil de tom ameaçador que se espalhou pelas redes sociais e que imediatamente, ao descobrirem a autoria da criação do perfil, a direção teve uma conversa com os alunos e com os mães dos mesmos, que pediram desculpas em nome dos alunos.
"Após a identificação da autoria dessas postagens, a gente ficou mais tranquilo, embora estejamos ainda atentos para qualquer imprevisto", disse o secretário.
Outras ameaças
Na semana passada, a direção da Escola Estadual Pedro Joaquim de Jesus, também localizada em Teotônio Vilela, denunciou à polícia ameaças direcionadas à comunidade escolar através de pichações no banheiro da escola e em muros pela cidade.
Um Boletim de Ocorrência (BO) foi confeccionado na Polícia Civil e o Conselho Tutelar também foi acionado neste caso.
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