Sertão

Ministério Público e Conselhos fiscalizam Hospital Regional e farmácia pública do Alto Sertão

A ação teve como base algumas denúncias chegadas à Promotoria e o Ministério Público

Por 7Segundos com Assessoria 30/03/2023 15h03
Ministério Público e Conselhos fiscalizam Hospital Regional e farmácia pública do Alto Sertão
Caso sejam identificadas irregularidades, o MP adotará as providências cabíveis - Foto: Assessoria

Fiscalizar, observar o funcionamento e a qualidade dos serviços ofertados pelo Hospital Regional do Alto Sertão, desencadeou uma visita do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) ao local, representado pelos promotores de Justiça Denis Guimarães e Paulo Henrique Prado. Eles foram acompanhados por uma comissão formada por integrantes dos conselhos de Enfermagem, Farmácia, Psicologia e Serviço Social. Na ocasião, a fiscalização se estendeu à farmácia pública.

A ação teve como base algumas denúncias chegadas à Promotoria e o Ministério Público, enquanto órgão fiscalizador, defensor dos direitos do cidadão, decidiu averiguá-las in loco com apoio de equipes técnicas.

“Decidimos fazer a fiscalização contando com o apoio dos conselhos regionais, no caso a parte técnica, para analisar a qualidade dos serviços disponibilizados para o cidadão no hospital que atende a toda região, e aproveitamos a presença do conselho de farmácia para verificar o funcionamento da farmácia pública municipal que é o centro de distribuição de medicamentos”, relara o promotor Denis.

O promotor de Justiça Paulo Henrique Prado um dos idealizadores do projeto “A Boa Hora”, do Ministério Público de Alagoas, também participou da fiscalização.

‘Dentro do propósito, acompanhei a fiscalização , oriunda da promotoria do colega Denis, para dar cumprimento ao projeto A Boa Hora. O foco foi o de analisar a regularidade, bem como as condições do centro obstétrico, pois a nossa preocupação é garantir todo o aparato à parturiente, para que tenha segurança em um momento tão importante, evitando quaisquer tipos de violência na hora do parto”, explica o promotor Paulo Henrique.

“O MP de Alagoas estipulou um prazo de 15 dias para que, tecnicamente, os representantes dos referidos conselhos apresentem um relatório. Caso sejam identificadas irregularidades, o Ministério Público adotará as cabíveis providências.

Saúde de qualidade


A fiscalização do MPAL ocorre em consonância com as leis 8.080/1990 e 8142/90, que regulamentam as ações e serviços de saúde, em todo o território nacional. Elas estabelecem os princípios, as diretrizes e objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS). Inclusive preconizam que todos os brasileiros e brasileiras, desde o nascimento, possuem direito aos serviços de saúde que o SUS oferece.