Arapiraca

Foragido da justiça alagoana é preso com documento falso em São Paulo

Allan Chrystian da Silva estava trabalhando como mototaxista e usava habilitação com nome de André

Por 7Segundos 23/06/2023 18h06
Foragido da justiça alagoana é preso com documento falso em São Paulo
Allan Chrystian, acusado de queimar vivo comerciante de Arapiraca, foi preso por uso de documento falso em SP - Foto: Arquivo

A família Valcir Leite Tenório, que foi esfaqueado e queimado vivo no município de Coruripe em 2019, aguarda que a justiça seja feita com a prisão do segundo apontado pelo crime, Allan Chrystian da Silva, que era foragido da Justiça alagoana. Ele foi preso em flagrante por crime de falsidade ideológica no interior de São Paulo.

Allan Chrystian estava trabalhando como mototaxista e usando um documento de habilitação falso, em nome de André. Ele foi flagrado por policiais na região de Monte Mor, em Campinas, no início de junho, e seria solto para responder em liberdade se a família de Valcir Leite Tenório não tivesse intervido.

"Por algum motivo, a polícia de São Paulo não tinha o dado do mandado de prisão contra ele e, por pouco ele não foi solto", declarou uma parente da vítima.

Com a prisão de Allan Chrystian, agora a família espera que ele seja julgado e condenado pelo homicídio. O outro envolvido no crime, José Willames França da Silva, foi condenado a 22 anos de prisão.

Relembre o caso


O comerciante de Arapiraca, Valcir Leite Tenório, conhecido como Bill, foi esfaqueado e queimado vivo no dia 19 de agosto de 2019. Ele foi encontrado em um canavial no povoado Bom Sucesso, na zona rural de Coruripe.

A vítima foi socorrida em estado gravíssimo e chegou a prestar depoimento à polícia sobre o caso, revelando os autores do crime: José Willames França e Allan Chrystian da Silva. Três dias depois, em 21 de agosto daquele ano, ele morreu.

A Justiça decretou a prisão preventiva dos dois acusados. 

José Willames foi preso e em 17 de agosto de 2021 foi submetido a júri popular por vídeoconferência e condenado a 22 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe, meio cruel e que impossibilitou a defesa da víítima.