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Semudh lamenta morte de mulher trans espancada em Santana do Ipanema

Graziely Junqueiro estava internada há uma semana no HEA e faleceu nesta segunda-feira (10)

Por 7Segundos 11/07/2023 11h11 - Atualizado em 11/07/2023 11h11
Semudh lamenta morte de mulher trans espancada em Santana do Ipanema
Grazyele Junqueiro - Foto: Reprodução

A Secretaria de Estado da Mulher e Direitos Humanos (SEMUDH) publicou uma nota de pesar sobre o falecimento de Graziely Junqueiro uma mulher trans de 38 anos que havia sido espancada brutalmente dentro de sua própria casa em Santana do Ipanema. Ela estava internada no Hospital de Emergência do Agreste há uma semana e  faleceu na manhã desta segunda-feira (10).

A mulher, que era funcionária pública e trabalhava como auxiliar de serviços gerais em uma unidade de saúde no bairro Lajedo Grande, estava em coma e apresentava graves lesões cerebrais, além de outros ferimentos pelo corpo.

O velório está previsto para iniciar na noite desta segunda, na central de velórios Santo Antônio, em Santana do Ipanema, e o sepultamento está previsto para às 16h de terça (11) no cemitério Santa Sofia.

Confira a nota:

A Secretaria de Estado da Mulher e Direitos Humanos recebe, com muito pesar, a notícia do falecimento de Graziely Junqueiro, mais uma vítima da violência brutal, que sofreu um atentado dentro de sua própria casa e não resistiu aos graves ferimentos sofridos.

O momento é de prestar solidariedade a família e amigos, mas, mais uma vez, reafimar o compromisso da SEMUDH em acompanhar o caso e fazer cumprir as leis, para que a justiça aconteça e que, pela memória de Grazy, fazer com que o causador do seu assassinato seja punido ao rigor da lei.

Vivemos em um país que ainda é assolado pelo preconceito e pela violência, cujos fatores os colocam, tragicamente, na liderança do ranking de assassinatos a pessoas transexuais no mundo. Em Alagoas, seguiremos lutando diariamente, junto a outras entidades do poder público e da sociedade civil, para reverter esta triste realidade e garantir uma vida digna para as pessoas LGBTQIAPN+

.A luta contra a LGBTfobia precisa ser cotidiana e realizada em conjunto por toda sociedade. Em memória de Grazy, nos solidarizamos e fazemos um chamamento a sociedade para combater e denunciar todo os tipos de violências.