Sertão

Crianças de abrigo são registradas durante campanha no Sertão

A ação foi desenvolvida pelo Tribunal de Justiça e órgãos parceiros

Por 7Segundos com Assessoria 10/08/2023 16h04
Crianças de abrigo são registradas durante campanha no Sertão
Crianças de abrigo são registradas durante campanha no Sertão - Foto: Assessoria

A campanha “Registro para todos”, promovida pela Corregedoria-Geral da Justiça de Alagoas (CGJAL) e outros órgãos parceiros, emitiu certidão de nascimento, CPF e RG de crianças da Casa de Acolhimento Monsenhor Fernando Soares Vieira, de Delmiro Gouveia, nesta quinta-feira (10).

Segundo o juiz Anderson Passos, auxiliar da CGJAL, crianças e adolescentes devem ser prioridade absoluta, como prevê o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, e não seria diferente durante a campanha “Registro para todos”.

“Pudemos ajudar essas crianças a serem reconhecidas como cidadãs e cidadãos, concedendo-lhes um átimo de cidadania e respeito aos seus direitos. Como servidores públicos, todos nós que fazemos parte da Corregedoria-Geral da Justiça de Alagoas ficamos felizes por poder servir àqueles que mais precisam”, comentou.

De acordo com a coordenadora Ediane Morais, atualmente a Casa abriga 12 crianças e foi uma oportunidade para garantir os documentos das que ainda não tinham. “Vai ajudá-las a terem acesso aos direitos delas, como também nas redes de apoio, para que possam ter o que é realmente de direito e cidadania”, ratificou.

A Casa de Acolhimento Monsenhor Fernando Soares Vieira foi inaugurada no mês de março deste ano, com o intuito de atender crianças e adolescentes em situações excepcionais ou cujo poder familiar dos pais esteja suspenso pela Justiça.

Ediane também ressaltou a importância da campanha “Registro para todos” para a população do Sertão de Alagoas.

“Essa ação está de parabéns, porque veio facilitar o acesso da população a documentos importantes para a garantia da cidadania a pessoas que, muitas vezes, querem resolver, mas não têm atendimento ou não têm como correr atrás de seus direitos”, concluiu Ediane Morais.