Uma mulher tentou impedir o trabalho da prefeitura de Arapiraca, que iniciou, nesta sexta-feira (15), mais uma etapa do projeto de regulação das publicidades em espaços públicos de Arapiraca. Durante o serviço, a prefeitura também derrubou um muro construído de forma irregular em um terreno público, que estava explorado por um terceiro.

A mulher seria justamente a pessoa que estaria explorando irregularmente o espaço público em proveito próprio. A secretária municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Rosa Lira, confirmou a informação ao 7Segundos.

"Trata-se de área pública sendo utilizava por terceiros cobrando aluguel, de um lava jato e das empresas de outdoors", declarou.

De acordo com informações, no momento em que a máquina da prefeitura começou a derrubar a estrutura erguida de forma irregular no terreno público, a mulher - para impedir a continuidade do serviço - sentou na pá da escavadeira. 

Policiais militares foram acionados e após aproximadamente 30 minutos de negociação, a mulher saiu de cima da máquina de forma pacífica, e o serviço foi retomado. 

Publicidade em espaços públicos

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente está colocando em prática um projeto de regulação da publicade em espaços públicos, que inclui a remoção de outdoors de espaços irregulares. 

Como parte do processo, no mês de junho, as empresas de publicade visual tiveram que entregar à prefeitura, a localização de seus outdoors, com os respectivos termos de autorização dos proprietários dos terrenos.

Com o processo de regulação, a quantidade de outdoors autorizados pelo município deve ser limitada em 200 unidades.

A Prefeitura de Arapiraca encaminhou nota sobre a ação:

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente comunica uma ação de retomada de propriedade pública e remoção de outdoor irregular nas imediações do Bosque das Arapiracas, na manhã desta sexta-feira (15). 

A ação foi motivada por um processo encerrado e autorizado pelo Poder Executivo para demolição das estruturas irregulares instaladas no local. A área em questão é de propriedade do município e estava sendo utilizada por terceiros para fins comerciais. 

O órgão também informa que, apesar de resistência inicial por parte de uma das partes envolvidas, o processo foi concluído pacificamente.

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