Campo Alegre pode perder base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) porque a prefeitura não está cumprindo com obrigações definidas na Resolução da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), nº 57, de 18 de junho de 2018. Caso o município perca a base do Samu, a atendimento de urgência em casos clínicos, como também de acidentes e a vítimas de crime, ficará comprometido. 

De acordo com o Artigo 3º da mencionada resolução, estabelece-se que as Secretarias Municipais de Saúde têm como responsabilidade a contrapartida financeira, incluindo o licenciamento de veículos (IPVA e DPVAT), despesas relacionadas à infraestrutura e à manutenção predial das bases do SAMU. No entanto, relatos recentes indicam que a prefeitura de Campo Alegre não está cumprindo adequadamente com essas obrigações.

Uma das questões mais preocupantes é o estado das condições de trabalho para os profissionais do SAMU em Campo Alegre. Relatos sugerem que as instalações estão em condições insalubres, o que coloca em risco a segurança e o bem-estar tanto dos funcionários quanto dos pacientes atendidos pelo serviço de emergência. 

Além disso, a falta de cumprimento das responsabilidades financeiras compromete diretamente a operacionalização do SAMU na região. A ausência de recursos para o licenciamento de veículos e para a manutenção das instalações pode resultar na redução da eficiência e na qualidade dos serviços prestados à população, colocando vidas em risco.

Caso as ações corretivas não sejam implementadas de forma imediata, existe o risco real de que a base do SAMU em Campo Alegre seja encerrada ou transferida para outra localidade, o que teria consequências graves para o atendimento de emergências médicas na região.