A família do arapiraquense João Paulo da Silva, que está desaparecido desde agosto de 2023 faz um apelo às autoridades pelo resultado de um exame de DNA que pode trazer um consolo para a angústia vivida há mais de dez meses.

"Fui à Defensoria Pública e me mandaram ir ao Ministério Público; lá me passaram para o setor que fazem essa fotografia de desaparecido, mas isso já fizemos há muito tempo atrás. Já fui na Central de Polícia, na Polícia Científica e na Delegacia de Homicídios, mas ninguém dá uma resposta", afirma a irmã de João Paulo, Maria Franciele da Silva Farias, se referindo ao percurso que ela fez, mais uma vez, nesta segunda (22), em busca de informações.

João Paulo foi visto pela última vez no início de agosto de 2023 e, desde então, a família busca incessantemente encontrá-lo. Franciele conta que nos primeiros meses costumava sair pelas ruas procurando quem pudesse ter visto o irmão. "Cheguei até a desmaiar. Isso mexeu muito comigo. Desenvolvi ansiedade e tomo remédios por conta disso", declarou.

Algum tempo depois, a informação sobre o achado de uma ossada em São Sebastião levou a família a achar que poderia pertencer a João Paulo. Apesar das roupas encontradas no local serem diferentes das que a vítima usava na última vez que foi vista, a ossada apresentava aparelho dentário igual ao usado pelo desaparecido.

Após muito custo, a família conseguiu - seis meses atrás - que a perícia colhesse material genético para fazer uma comparação com o DNA da ossada.

Desde então, além da procura incessante de Franciele, que compartilha a imagem do irmão nas redes sociais e busca a imprensa para não deixar que o caso seja esquecido, ela também busca o resultado do exame, até o momento sem nenhuma resposta.

"Já não sabemos mais a quem recorrer. Esperamos que com a notícia na imprensa, as autoridades se sensibilizem com a nossa situação e nos dêem uma resposta", apela.

Enquanto o resultado não chega, a família não perde a esperança e continua pedindo ajuda para tentar localizar João Paulo. Quem tiver algum tipo de informações, pode falar com a família nos números (82) 99182-0121 ou 2122-5220. Ou ainda entrar em contato com o Disque Denúncia, no telefone 181.