Vacina contra HPV passa a ser aplicada em dose única a partir deste mês
Novo modelo é recomendação do Ministério de Saúde e substitui as duas aplicações que eram adotadas no antigo modelo de vacinação
O HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo e está associado ao desenvolvimento de câncer de colo do útero, vulva, pênis,ânus e orofaringe. A vacina, anteriormente disponível em duas doses com intervalo de 6 meses, agora passa a ser aplicada em uma dose única.
Para se vacinar, o usuário deve comparecer a qualquer Unidade Básica de Saúde e apresentar documento pessoal com foto, CPF, Cartão Nacional de Saúde (CNS) e o cartão de imunização.
Apesar da mudança na quantidade da dose, o público-alvo do imunizante permanece o mesmo: crianças e adolescentes entre 9 e 14 anos de idade (dos sexos feminino e masculino), e grupos com condições clínicas especiais de 9 a 45 anos, como pessoas que vivem com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos imunossuprimidos. A vacina também é disponibilizada para vítimas de violência sexual, de 9 a 45 anos de idade, ainda não vacinadas.
A decisão adotada pelo ministério tem como base a cobertura global baixa, atingindo somente 12% de cobertura de meninas na faixa etária recomendada. Além disso, diversos estudos realizados nos últimos 10 anos mostram evidências de que uma dose única da vacina pode fornecer proteção igual a duas ou três doses em áreas com altas coberturas vacinais.
Combate à gripe
É válido ressaltar que, além das vacinas de HPV, o município também oferece imunização para o vírus influenza. As vacinas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde para os seguintes grupos:
– Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade– Trabalhador da Saúde;– Gestantes– Puérperas– Professores do ensino básico e superior– Povos indígenas– Quilombolas– Idosos com 60 anos ou mais de idade– Pessoas em situação de rua– Profissionais das forças de segurança e salvamento– Profissionais das Forças Armadas– Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicasEspeciais (independentemente da idade)– Pessoas com deficiência permanente– Caminhoneiros– Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longocurso– Trabalhadores portuários– População privada de liberdade, funcionários do sistema de privação de liberdade e adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas