20 municípios alagoanos firmaram contrato com organização criminosa presa após operação do MPE AL
Os envolvidos estão sendo acusados de peculato, fraude em licitações e contratos, falsidade ideológica, desvio e lavagem de dinheiro público, dentre outros ilícitos penais

A suposta organização criminosa envolvida com diversos crimes e que foi presa nessa quinta-feira (16), após a deflagração da operação Maligno, desencadeada pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) firmou contrato com 20 municípios alagoanos.
As cidades de Cajueiro, Quebrangulo, Porto de Pedras, Feira Grande, Pindoba, Carneiros, Olho d’Água das Flores, Mar Vermelho, Porto Real do Colégio, Pão de Açúcar, Estrela de Alagoas, Tanque d’Arca, Porto Calvo, Taquarana, Poço das Trincheiras, São Luís do Quitunde, Limoeiro de Anadia, Senador Rui Palmeira, Chã Preta e Flexeiras tiveram algum tipo de contrato com essa Organização Criminosa (Orcrim).
De acordo com a investigação, esses contratos movimentaram cerca de R$ 243 milhões no período compreendido entre outubro de 2020 e março de 2023. Os contratos eram para serviços da administração pública, como coleta de resíduos sólidos, limpeza de ruas, praças e avenidas, além de profissionais para trabalharem como coveiro, motorista, vigia, gari, merendeira, veterinária, diretora escolar, médico veterinário, chefe de gabinete, assessor institucional, repórter e, até mesmo, fiscal de tributos. Todo o esquema foi montado com a principal finalidade de desviar dinheiro público e promover o enriquecimento ilícito da referida Orcrim.
Os envolvidos estão sendo acusados de peculato, fraude em licitações e contratos, falsidade ideológica, desvio e lavagem de dinheiro público, dentre outros ilícitos penais.
Entre os bens apreendidos, está a Porsche Carrera 911, ano 2021, avaliada em R$ 828.686,00 que pertencia ao lateral Daniel Alves, ex-jogador da Seleção Brasileira, além da quantia de R$ 649 mil foram apreendidas.
Durante 14 meses, uma força tarefa foi montada para investigar e desmontar o esquema. Promotorias de Justiça, Núcleo de Gestão da Informação (NGI) do MPAL, operacional do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Pernambuco, Gaeco/MPPE participaram dessa investigação que apurou que o grupo vendia facilidades aos gestores públicos. As investigações seguem para apurar outros tipos de crimes.
Os promotores de Justiça Frederico Alves, Kleber Valadares, Izelman Inácio e Rodrigo Soares pedem a condenação dos cinco acusados pelos crimes de peculato, lavagem e ocultação de bens, falsidade ideológica, enriquecimento ilícito, contratação direta ilegal e organização criminosa. As investigações continuam na busca de justiça e responsabilização dos envolvidos.
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