Condenado por homicídio no Sertão de AL faz plástica para se esconder, mas é preso na BA
Antônio José dos Santos, conhecido como Toinho da Barra, chegou a fazer uma cirurgia plástica no rosto para despistar a polícia
Um homem identificado como Antônio José dos Santos, 65 anos, conhecido como Toinho da Barra, condenado por homicídio e que estava foragido da Justiça de Alagoas, foi preso nesta terça-feira (09), no município de Maracás, sudoeste da Bahia.
Toinho da Barra estava foragido da Justiça alagoana desde 2010. Para tentar se disfarçar e despistar a polícia, ele chegou a realizar uma cirurgia plástica no rosto e usava documentos falsos, segundo informações divulgadas pela Polícia Civil da Bahia, responsável pela prisão.
Toinho da Barra havia sido condenado a 22 anos de prisão pelo assassinato de um comerciante, em 2002, na cidade de Pão de Açúcar, no Sertão de Alagoas. Ele foi condenado pelo crime em 2010, chegou a ser detido em Sergipe, mas conseguiu escapar. Desde então, era considerado foragido.
O preso também é suspeito de participação em uma chacina ocorrida em 1984, em São José da Tapera, também no Sertão de Alagoas, que tiveram comi vítimas um agricultor, um advogado e um pré-candidato a prefeito da cidade, identificado como Wellington Fontes. Toinho da Barra não chegou a ser julgado por esse crime, ocorrido na noite de 10 de janeiro de 1984 às margens da rodovia AL-220.
Wellington foi morto com tiros de metralhadora e espingarda ao lado do advogado João Alves da Silva, o “João de Mércia”, e o agricultor Givaldo Ferreira dos Santos. O crime ficou conhecido como a "Chacina de Tapera".
Segundo as informações divulgadas sobre o caso, Toinho da Barra vivia na Bahia há cerca de cinco anos com outros familiares. Conforme a investigação, Toinho da Barra foi preso em flagrante pelo crime de falsidade ideológica. O foragido também usava documentos falsos, com o nome de Antônio José Andrade dos Santos e trabalhava como empresário com a venda de carvão em cidades do sudoeste baiano.
O preso foi submetido a exames de lesão corporal e em seguida, levado para o Conjunto Penal de Jequié, na Bahia. Ele deve ser transferido para o sistema prisional de Alagoas, onde deverá cumprir a pena por homicídio.