Encontro científico sobre aspectos nutricionais nas doenças renais é promovido pelo HEA
Com a iniciativa, a unidade hospitalar pretende qualificar a assistência nutricional dos pacientes internados
Os profissionais do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, participaram do Encontro Científico sobre os Aspectos Nutricionais nas Doenças Renais. O evento ocorreu na última terça-feira (30) e foi realizado no auditório da instituição hospitalar, que é referência para o atendimento de pacientes do Agreste, Sertão e Baixo São Francisco.
O encontro científico foi organizado pelo Serviço de Nutrição e Dietética (SND) e o Centro Especializado em Nutrição Enteral e Parenteral (CENEP). Por meio desta iniciativa, o HEA pretende qualificar, ainda mais, a assistência nutricional dos pacientes internados na maior instituição hospitalar do interior do Estado, que é vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
A nutricionista Marina Demas, especialista em nefrologia, foi a palestrante do evento. Ela detalhou as atualizações sobre o manejo nutricional voltado para os casos de pacientes acometidos por doença renal crônica e aguda.
“Um paciente em tratamento conservador, é necessário realizar uma restrição de proteína, analisando, por exemplo, os níveis de sódio, potássio e fósforo. Já no caso de um paciente que faz diálise, é preciso observar a restrição de líquidos e dos nutrientes”, explicou Marina Demas.
Conforme Francynne Correia, representante do Centro Especializado em Nutrição Enteral e Parenteral, as atualizações científicas acontecem nas instituições públicas em Alagoas, em vários momentos durante o ano.
“A ideia é sempre dar suporte aos profissionais que prescrevem as dietas e os suplementos aos pacientes, para que o tratamento ocorra de forma adequada”, disse.
A nutricionista Julyanna Bernardino, coordenadora do Serviço de Nutrição e Dietética do HEA, salientou que o Encontro Científico sobre os Aspectos Nutricionais nas Doenças Renais foi enriquecedor. Isso porque, segundo ela, o evento levou aos profissionais da unidade subsídios para que possam atender, ainda melhor, os pacientes assistidos, que precisam de uma atenção diferenciada.
“Não atendemos pacientes por causa da doença renal diretamente, mas pode acontecer de o paciente ser acolhido por outro motivo, como trauma ou acidente vascular cerebral, por exemplo, e ter a doença renal crônica ou, desenvolvê-la por causa do tempo de internação e uso de medicamentos. Então o serviço precisa atender a patologia Inicial, que motivou o acolhimento, e a doença real”, enfatizou Julyanna Bernardino.