Comunidade

HEA oferece orientações sobre a conscientização e combate à violência contra a mulher

Evento destacou a importância da sensibilização e da proteção, com o objetivo de ampliar o apoio comunitário

Por Mackson Douglas* 07/08/2024 12h12 - Atualizado em 07/08/2024 12h12
HEA oferece orientações sobre a conscientização e combate à violência contra a mulher
Agosto Lilás: HEA oferece orientações sobre a conscientização e combate à violência contra a mulher - Foto: Cortesia

O Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, forneceu na manhã desta quarta-feira (07), orientações para pacientes e acompanhantes sobre conscientização e combate à violência contra a mulher. Estiveram presentes na ocasião palestrantes da Defensoria Pública e da Patrulha Maria da Penha.

Para Mônica Leal, coordenadora do programa “Preparando a Volta Para Casa", a iniciativa teve o objetivo de que pacientes e acompanhantes, ao obterem as informações, possam repassá-las para as comunidades, ajudando a ampliar o alcance da conscientização sobre o tema.

“Foi um diálogo sincero, aberto e construtivo com pacientes e familiares, onde foram esclarecidas várias dúvidas e discutidas formas de prevenir a violência doméstica no ambiente familiar. Além da conscientização, o objetivo é que essas pessoas possam levar o conhecimento adquirido para suas comunidades”, disse.

A agente da Patrulha Maria da Penha, Larissa Lima, foi uma das palestrantes e explicou como é o trabalho da equipe durante a campanha do Agosto Lilás. “Durante o mês de agosto, a Patrulha Maria da Penha intensifica as atividades contra a violência doméstica. Hoje, a equipe visitou o HEA para dialogar com pacientes e acompanhantes. Explicamos sobre tipos de violência, serviços disponíveis e nossas funções”, contou.

Para Marcos Freire, defensor público do Estado de Alagoas, o evento é fundamental para ampliar a divulgação dos órgãos de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica e a escolha do local foi estratégica.

“O encontro é muito importante para divulgar os órgãos de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica, especialmente em uma unidade de saúde, que é o primeiro ponto de acolhimento para elas. Assim, a equipe multidisciplinar pode acolher essas mulheres, empoderá-las e encaminhá-las para os órgãos responsáveis pela proteção de sua integridade física, moral, psicológica e patrimonial”, relatou.

*Estagiário sob supervisão da redação