Hospital Regional do Alto Sertão realiza ação de conscientização sobre o Agosto Lilás
Fluxograma da Rede de Atenção às Violência em Alagoas foi apresentado durante a ação

O Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS) realizou, na quinta-feira (15), uma capacitação em alusão ao Agosto Lilás, mês de conscientização e combate à violência contra a mulher. Durante a ação, destinada aos profissionais das áreas de psicologia, assistência social e enfermagem da unidade, foi apresentado o fluxograma da Rede de Atenção às Violências (RAV) referente aos atendimentos às vítimas de violência.
A responsável técnica da RAV de Delmiro Gouveia, a psicóloga Elys Lavínia, destacou a Lei Maria da Penha que ampara mulheres vítimas de vários tipos de violência como física, sexual, psicológica, moral e patrimonial. “A capacitação realizada na unidade visa conscientizar os profissionais de saúde sobre o Agosto Lilás. A campanha foi criada em referência à Maria da Penha, principal Lei que garante todos os direitos às mulheres que sofrem violência, que em 2024 completou 18 anos”, pontuou.
Presente na capacitação, a psicóloga Beatriz de Araújo, reforçou a importância da RAV na atuação do acolhimento às vítimas de violência. “A RAV tem um papel importante na identificação, monitoramento e acolhimento das vítimas de violência, visando uma assistência de qualidade para qualquer pessoa que esteja nessa situação”, frisou.
Em Delmiro Gouveia, os atendimentos da Rede de Atenção às Violências ocorrem por meio da Sala Lilás, situada no Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) 2, no bairro Universitário. O serviço conta com equipe multiprofissional formada por psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, ginecologistas, pediatras, médicos peritos e policiais civis.
Os atendimentos ocorrem todos os dias da semana, e para as vítimas de violência sexual e doméstica são disponibilizados serviços de profilaxia das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Também é ofertada a anticoncepção de emergência, coleta de vestígio, aborto previsto em lei, exames laboratoriais, assessoria jurídica, grupos de apoio e acompanhamento médico e psicossocial, por até seis meses após a violência.
"Atendemos por diversas portas de entrada. A vítima pode dar entrada no HRAS e a equipe plantonista nos aciona para fazermos o atendimento. As vítimas também chegam diretamente no CISP e são encaminhadas para a Sala Lilás. E também recebemos as vítimas por meios de encaminhamentos, quando elas dão entrada pelo CEAM [Centro Especializado em Atendimento à Mulher em situação de violência] ou pelo CREAS [Centro de Referência de Assistência Social]", informou Elys Lavínia.
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