Pesquisadores de Arapiraca criam projetos com sistema conservacionista do solo
Além de ajudar na preservação do meio ambiente, atividade também pesquisa melhor aproveitamento dos nutrientes e da água da chuva

Os experimentos tiveram início há quatro anos e são realizados em duas áreas, medindo 1.824 m² e 1.260 m² cada uma. Eles envolvem a utilização do milho, cultura considerada de grande potencial no Nordeste brasileiro dentro da área denominada como SEALBA, sigla formada pelas iniciais dos estados de Sergipe, Alagoas e Bahia.
Liderados pelo professor Valdevan Rosendo, docente dos cursos de Agronomia, Zootecnia e que leciona a disciplina de Fertilidade do Solo, no Programa de Pós-Graduação em Agricultura e Ambiente em Arapiraca, o Grupo de Pesquisa e Extensão Solo Agreste (GPESA) engloba cerca de 15 pessoas, incluindo professores, técnico, alunos de graduação e pós-graduação e uma pós-doutora.
O professor Valdevan conta que apesar desse sistema de cultivo do solo ter mais de 60 anos no Brasil, na região Nordeste e particularmente em Alagoas, há poucos resultados práticos que promovam a difusão e adoção de plantas de cobertura do solo entre os produtores de grãos, especialmente em condições de transição da zona úmida para o semiárido.
“Estes experimentos têm por objetivo acumular dados e obter informações de longo prazo sobre a dinâmica do fósforo (P) no solo em um sistema de plantio direto baseado nos princípios do revolvimento mínimo do solo, cobertura permanente do solo e a diversidade de rotação de cultivos como uma estratégia para restaurar e manter o estoque de Carbono do solo, melhorar a qualidade do solo e a resiliência dos agroecossistemas na direção da sustentabilidade”, diz.
O projeto conta com a parceria de pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – ESALQ-USP e recebeu apoio financeiro da Fapeal em parceria com a Fapesp e CNPq e da Fundação Agrisus. O suporte financeiro possibilitou a aquisição de equipamentos, vidrarias, reagentes, insumos e o envio de pesquisadores e alunos para a realização de análises mais refinadas nos laboratórios da ESALQ; além do fornecimento de bolsas de iniciação científica, mestrado e de pós-doutorado.
Além de contribuir com o meio ambiente, o GPESA tem ajudado os estudantes a darem impulso em suas pesquisas, desde a Iniciação Cientifica (IC) e Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), a dissertações de mestrado e trabalhos de Pós-doutorado. “Isso mostra a importância do apoio com aporte financeiro e de bolsas de estudo dado pela Fapeal, CNPq, Capes e da Fundação Agrisus para o desenvolvimento de projetos dessa natureza e o impacto que tem na transformação da vida dos estudantes que participam dele”, afirma o professor.
A ideia é continuar colhendo dados e organizando as informações para auxiliar aos produtores no manejo mais sustentável do recurso solo, num projeto de longo prazo. “O grupo já publicou artigo científico dos dados iniciais e apresentou resumos em eventos internacional e nacional e agora iremos apresentar mais dez trabalhos dessas pesquisas na 8ª Reunião Nordestina de Ciência do Solo, que será realizada em setembro de 2024 no Campus Arapiraca”, lembra Valdevan.
Últimas notícias

Homem é morto a tiros enquanto atendia cliente em barbearia em São Miguel dos Campos

Alexandre de Moraes autoriza prisão domiciliar para mulher que pichou estátua da Justiça no 8 de janeiro

Performance apresentada no Drag Dinner Alagoas passa de um milhão de visualizações nas redes sociais

Presidente da Imprensa Oficial Graciliano Ramos é eleito diretor regional do Nordeste

Polícia flagra adolescente de 14 anos pilotando motocicleta em Colônia Leopoldina

Vereador Leonardo Dias discute inclusão de crianças com TEA em escolas de Maceió
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
