Representatividade feminina aumenta na Câmara de Arapiraca, mas diversidade de gênero segue deficiente
Em legislaturas anteriores, a Casa Herbene Melo chegou a contar com cinco mulheres em seu quadro de vereadoras
Arapiraca, a Capital do Agreste, experimenta um avanço em termos de representatividade feminina na política, mas ainda está longe de alcançar um cenário ideal de diversidade de gênero. Nas eleições municipais deste ano, realizadas no último domingo (6), três mulheres foram eleitas para compor a Câmara de Vereadores, um aumento em relação à legislatura atual, que conta apenas com a vereadora dra. Fany Peixoto, que não foi reeleita. No entanto, esse crescimento ainda representa apenas 16% das 19 cadeiras disponíveis, evidenciando a sub-representação feminina.
As novas vereadoras eleitas são: Júlia Henrique (MDB), que recebeu 2.920 votos; Carol Valeriano (PODE), com 2.447 votos; e Jackelline Barbosa (MDB), com 2.020 votos. Todas são estreantes na política e trazem consigo a esperança de uma maior participação feminina no debate político local.
Embora o número de eleitas seja superior ao da legislatura atual, a Câmara de Arapiraca continua a refletir uma realidade de sub-representação feminina, comum em diversas casas legislativas do país. O aumento no número de mulheres eleitas é um avanço importante, mas ainda insuficiente para uma representação equitativa, especialmente considerando que as mulheres compõem mais de 50% do eleitorado local.
Em legislaturas anteriores, a Casa Herbene Melo chegou a contar com cinco mulheres em seu quadro de vereadoras.
A importância da representatividade feminina na política vai além de apenas ocupar assentos no Legislativo. Estudos mostram que a presença de mulheres em cargos eletivos resulta em políticas públicas mais inclusivas, voltadas para questões que impactam diretamente a vida de mulheres e de outros grupos vulneráveis, como saúde, educação e combate à violência de gênero.
Contudo, a conquista dessas três vagas na Câmara de Arapiraca também escancara outro desafio: a falta de diversidade de gênero. A nova composição da Câmara não conta com representantes de grupos LGBTQIAPN+, o que evidencia a necessidade de ampliar o debate sobre inclusão em esferas de poder.
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