[Vídeo] Famílias que vivem no Clube do ASA deixarão imóvel para ocupar área pública
Prazo dado pela justiça para desocupação do imóvel é até dia 9 de março
Após quase dois anos ocupando o imóvel conhecido como Clube do ASA, no bairro Cacimbas, em Arapiraca, as 46 famílias que levantaram moradia no local afirmam que não pretendem resistir à decisão judicial que define a reintegração de posse da área marcada para o próximo domingo (09), embora tenham como única opção ocupar outra área no município. Eles buscam algum terreno que pertença à prefeitura de Arapiraca que esteja sem uso.
"Cinquenta por cento da periferia de Arapiraca é área verde, que vem servindo para outros fins, como boca de fumo, cemitério clandestino e desmanche de motos. Mas a prefeitura diz que não tem área disponível para a gente", explicou José Cícero da Silva, que lidera as famílias que ocupam atualmente o Clube do ASA, para a reportagem do 7Segundos.
[Continua após o vídeo]
O imóvel, que tem mais de mil metros quadrados de área, está sem uso há mais de 20 anos e era alvo de disputa judicial, passou a abrigar famílias oriundas de bairros da periferia de Arapiraca que não tinham onde morar a partir de abril de 2023. Desde dezembro do ano passado, houveram três tentativas de resolver a situação, com envolvimento da prefeitura e Defensoria Pública, mas sem sucesso, já que a solução apresentada - o aluguel social - não contemplou todas as famílias e também não agradou as beneficiadas.
Agora eles pedem ajuda para deixar o Clube do ASA: caminhões e ônibus, para transportar a mudança e as famílias, além de cestas básicas para que possam se manter enquanto reconstroem as moradias.
A prefeitura de Arapiraca, por meio da assessoria de comunicação, encaminhou ao 7Segundos à seguinte nota:
A Secretaria de Desenvolvimento Social informa que concluiu o processo de concessão de aluguel social para famílias moradores da ocupação da antiga sede do ASA, propriedade privada localizada no bairro Cacimbas.
O órgão ressalta que foi realizado um levantamento, com base nos dados do Cadastro Único, de 86 famílias morando no local, das quais cinco estiveram aptas a receber o benefício. A análise foi feita com base nos critérios estabelecidos pela Lei Municipal 3.126/2015.
As famílias contempladas também serão incluídas no cadastro da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente para fins de Habitação de Interesse Social (HIS).
Os outros moradores da ocupação permanecem sendo acompanhados pela Defensoria Pública de Alagoas e o Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL).
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