Voepass tem operações suspensas pela Anac por descumprimento de padrões segurança
Medida foi cautelar e permanece válida até que as irregularidades nos sistemas de gestão da empresa sejam corrigidas

A companhia aérea Voepass teve suas operações aéreas suspensas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nesta terça-feira (11/3). A medida teve um caráter cautelar e estará em vigor até que a correção de irregularidades nos sistemas de gestão da empresa seja comprovada, conforme previsto nos regulamentos.
A companhia está sendo fiscalizada desde o acidente aéreo que ocorreu em 9 de agosto de 2024, em Vinhedo (SP), e deixou 62 pessoas mortas.
Atualmente, a Voepass opera com seis aeronaves, atendendo 15 localidades por meio de voos comerciais e outras duas por meio de contratos de fretamento.
A Anac informou em nota que tomou a decisão devido à incapacidade da Voepass de corrigir irregularidades detectadas durante a supervisão da Agência, além do descumprimento das condições previamente estabelecidas para manter a operação dentro dos padrões de segurança exigidos.
Após o acidente aéreo que ocorreu em 9 de agosto de 2024, em Vinhedo (SP), a Anac implementou uma operação assistida de fiscalização nas instalações da Voepass.
Servidores da Agência acompanharam de perto as atividades nas bases de operação e manutenção da empresa para avaliar as condições necessárias à garantia da segurança operacional.
Em outubro de 2024, a Agência determinou que a Voepass adotasse uma série de medidas, incluindo a redução da malha aérea, o aumento do tempo de solo das aeronaves para manutenção, a substituição de administradores e a execução de um plano de ações para corrigir as irregularidades identificadas.
No final de fevereiro de 2025, após uma nova rodada de auditorias, foram constatadas novas irregularidades, incluindo a deterioração da eficiência do sistema de gestão da empresa nas atividades monitoradas e o descumprimento recorrente das exigências impostas pela Agência.
Segundo informações divulgadas pela Anac, também foi constatada a reincidência de irregularidades que haviam sido apontadas e consideradas sanadas em fiscalizações anteriores, além da ineficácia do plano de ações corretivas.
“Houve, assim, uma quebra de confiança nos processos internos da empresa, devido a evidências de que os sistemas da Voepass perderam a capacidade de responder à identificação e correção de riscos na operação aérea.”
A instituição orientou que os passageiros afetados pelo cancelamento dos voos da Voepass entrem em contato com a empresa ou com a agência de viagem responsável pela emissão do bilhete para solicitar reembolso ou reacomodação em outras companhias.
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