[Vídeo] Mãe de criança arapiraquense com doença rara luta para receber alimento que evita crises convulsivas
Felipe Miguel, de 6 anos, foi diagnosticado com Panencefalite Esclerosante Subaguda Pós-vacinal, doença degenerativa
![[Vídeo] Mãe de criança arapiraquense com doença rara luta para receber alimento que evita crises convulsivas](https://img.7segundos.com.br/95EGzISde6Q2SB_qW938ZxZqi4k=/1110x650/s3.7segundos.com.br/uploads/imagens/mae-4.png)
Desde julho de 2024 a vida da dona de casa Fernanda Almeida, moradora do bairro Canafístula, em Arapiraca, mudou radicalmente em função do problema de saúde que passou a afetar o filho dela, Felipe Miguel, repentinamente.
Tudo começou em julho de 2024 com sintomas leves, que foram se acentuando e causando cada vez mais preocupação.
Após das e vindas a consultórios médicos e hospitais, tanto em Arapiraca quanto em Maceió, e após a realização de vários exames, Felipe Miguel foi diagnosticado com Panencefalite Esclerosante Subaguda Pós-vacinal (PEES), doença degenerativa provocada pelo vírus do sarampo que surge meses ou anos mais tarde e causa deterioração mental, movimentos musculares involuntários e convulsões.
Os questionamentos feitos por Fernanda sobre o diagnóstico forma maiores porque o Felipe Miguel não teve sarampo, ao contrário, ela sempre manteve o calendário de vacinas do filho em dia, mas o caso da criança é considerado raríssimo, conta a mãe.
"A proporção é de um caso para cada milhão e não tem tratamento, disseram os médicos. O meu filho não teve sarampo, ele tomou as vacinas todas, mas no caso dele, pelo que eu entendi, é como se o organismo dele tivesse tido uma reação alérgica aos componentes da vacina, que é feita de vírus atenuados vivos, então pelo que me explicaram, o vírus ficou alojado no cérebro dele fazendo uma mutação, prejudicando o cérebro dele durante todos esses anos e os sintomas eclodiram agora, mas eu não culpo a vacina porque eu sei que são importantes, eu tenho uma filha mais velha e ela também tomou todas as vacinas", disse Fernanda.

Fernanda com Miguel antes da criança adoecer. Foto: cortesia ao 7Segundos
Após cinco meses internado na UTI do Hospital Geral do Estado (HGE) em Maceió, a equipe médica sugeriu uma dieta À base de um composto lácteo especial para evitar as convulsões e deu certo. Enquanto esteve internado em Maceió, o hospital fornecia o produto, mas após receber alta para continuar o tratamento em casa, a família teve que arcar com os custos da compra do leite, que custa entre R$360 e R$370 a lata com 300 gramas.
Como Felipe Miguel faz uso de três latas por semana, os custos com a compra do produto são tão altos que a mãe dele não tem condições de arcar sozinha.
Fernanda recorreu à Defensoria Pública Estadual para tentar conseguir receber o leite de graça através do município de Arapiraca, mas o processo ainda está em andamento.

Leite que Felipe Miguel necessita para evitar as crises convulsivas. Foto: Giovanni Luiz/7Segundos
O 7Segundos procurou a assessoria de comunicação da Defensoria Pública Estadual (DPE/AL) que informou que o processo se encontra na fase de cumprimento de decisão liminar e tem um pedido de bloqueio de verba que foi feito desde o mês de fevereiro, mas aguarda a apreciação do Poder Judiciário.
Segundo informou a Defensoria, o município contestou o processo e os fatos narrados pela Defensoria, que informou que a responsabilidade do caso é do município, como também seria do Estado, ou seria da União, já que é solidária.
Apesar da contestação, a prefeitura de Arapiraca incluiu a criança no Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) também solicitado na ação.
"O processo segue em andamento e a Defensoria segue acompanhando", informou a assessoria do órgão.
Rifa
Enquanto isso, a família conseguiu obter a doação de alguns produtos através de amigos e pessoas conhecidas e a partir daí, organizou uma rifa solidária que custa dez reais para ajudar a levantar o dinheiro para comprar uma nova remessa do leite, que não é vendido nas farmácias, apenas pela internet.

Anúncio da rifa solidária do Felipe Miguel. Foto: reprodução/redes sociais
Quem quiser e puder participar da Rifa Solidária, pode entrar em contato com a Fernanda Almeida, mãe do Felipe Miguel, pelo whatsapp (82) 9 8123-9530.
Mais informações pelos perfis:
@fernandalmeidaaaa1
@babyymiguel3
Assista a reportagem em vídeo logo abaixo e saiba mais detalhes sobre o caso:
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