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Chefe da Geração Z viraliza ao defender flexibilidade e empatia no trabalho

A publicação rapidamente ganhou força e gerou discussões sobre um tema que ainda divide opiniões

Por 7segundos com Viralizou 22/03/2025 17h05
Chefe da Geração Z viraliza ao defender flexibilidade e empatia no trabalho
Diretora de marketing viraliza ao não questionar pedidos de folga e adotar um modelo de confiança no trabalho - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Nos últimos dias, uma jovem gestora da Geração Z chamou atenção nas redes sociais por sua abordagem inovadora e empática na gestão de sua equipe. Elizabeth Beggs, de 28 anos, viralizou ao compartilhar sua filosofia de liderança, que prioriza o bem-estar dos funcionários, mostrando como pequenas mudanças podem tornar o ambiente corporativo mais saudável e produtivo.

A publicação rapidamente ganhou força e gerou discussões sobre um tema que ainda divide opiniões: a flexibilidade no trabalho e a forma como líderes lidam com pedidos de folga.

A filosofia de liderança que conquistou a Geração Z


Elizabeth, que atua como diretora de marketing em uma empresa nos Estados Unidos, viralizou ao compartilhar sua resposta a um pedido de folga feito por um funcionário. A mensagem era simples: “Se importa para eles, me importa”, deixando claro que, se algo é relevante para o colaborador, então também deve ser levado a sério pela liderança.

A gestora explicou que nunca questiona a razão dos pedidos de folga e que acredita na importância de confiar em sua equipe. Para ela, o funcionário não deve ser obrigado a justificar cada ausência, pois todos merecem descanso e tempo para questões pessoais sem medo de retaliação.

Essa abordagem conquistou milhares de internautas, que elogiaram a empatia e a visão moderna da líder. No TikTok e no LinkedIn, usuários ressaltaram a necessidade de mais chefes adotarem uma mentalidade semelhante, tornando o ambiente de trabalho menos hostil e mais humano.

Flexibilidade no trabalho: tendência ou exceção?


A atitude de Elizabeth Beggs reflete uma mudança de comportamento que tem se tornado tendência entre empresas que buscam reter talentos da Geração Z e dos millennials. Para essas gerações, qualidade de vida, flexibilidade e respeito ao equilíbrio entre trabalho e vida pessoal são fatores essenciais para permanecerem em um emprego.

De acordo com um estudo do LinkedIn Workplace Report, 67% dos profissionais da Geração Z consideram a flexibilidade mais importante do que benefícios financeiros na hora de escolher um emprego. Além disso, 53% afirmam que deixariam uma empresa caso se sentissem sobrecarregados ou desvalorizados.

A prática de questionar excessivamente um pedido de folga pode gerar insatisfação, alto turnover e até afetar a produtividade. Líderes como Elizabeth estão percebendo que funcionários mais felizes e respeitados trabalham melhor, se tornam mais leais e engajados com os objetivos da empresa.

A reação da Geração Z

A repercussão da história gerou um debate acalorado entre defensores e críticos do modelo de gestão flexível. Enquanto muitos elogiaram Elizabeth pela empatia e visão moderna, outros questionaram se essa abordagem funcionaria em todas as áreas.

Entre os comentários mais populares, destacam-se aqueles que ressaltam que essa flexibilidade só é possível quando há confiança entre empregador e empregado. Um usuário comentou: “Se você contratou bem, não há motivo para desconfiar do seu funcionário”, enquanto outro afirmou: “Se mais empresas adotassem esse modelo, menos gente sofreria com burnout”.

Por outro lado, algumas pessoas apontaram desafios na implementação desse tipo de liderança, especialmente em setores que exigem presença constante ou trabalham com prazos apertados. “Nem toda empresa consegue aplicar essa liberdade sem comprometer a operação”, comentou um internauta.

O futuro da gestão de pessoas

A viralização da abordagem de Elizabeth Beggs reforça a necessidade de repensarmos os modelos tradicionais de liderança. Enquanto muitas empresas ainda operam com regras rígidas e hierarquias inflexíveis, novos líderes estão provando que a confiança e a empatia podem ser tão eficazes quanto o controle e a supervisão extrema.

A questão que fica é: se mais líderes adotassem esse modelo, o ambiente corporativo seria um lugar melhor?