Polícia

Polícia Civil segue investigando morte de recém-nascido em Pão de Açúcar

A mãe a avó da criança já foram ouvidas pela Polícia Civil; delegado aguarda laudo do IML sobre o caso para definir rumo das investiigações

Por 7Segundos com Ascom/PCAL 30/04/2025 14h02
Polícia Civil segue investigando morte de recém-nascido em Pão de Açúcar
Delegado Frank Vieira - Foto: Reprodução/Ascom PCAL

A Polícia Civil de Alagoas está investigando a morte de um recém-nascido ocorrida no Sítio Boa Esperança, zona rural do município de Pão de Açúcar, no Sertão de Alagoas, na madrugada desta terça-feira (29).

O caso foi registrado após a mãe da criança relatar que o bebê teria nascido morto por volta da 01h00 da madrugada.

Segundo informações iniciais, o corpo da criança foi encontrado dentro de uma bacia e levado ao Hospital de Pão de Açúcar pela guarnição policial.

A médica de plantão suspeita que o óbito tenha ocorrido há cerca de três dias. O corpo permanece no necrotério da unidade hospitalar.

A mãe e a avó do recém-nascido prestaram depoimento na Delegacia de Pão de Açúcar e foram liberadas.

A investigação está a cargo do delegado Frank Ney Alves, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da 3ª Região.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) será fundamental para esclarecer a causa da morte e verificar se houve indício de violência.

Evidências

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o delegado Frank Vieira, da Unidade de Homicídios da Delegacia Regional de Batalha, informou que a equipe da Delegacia de Pão de Açúcar, coordenada pelo delegado Adriano Rabelo, esteve no local da ocorrência e solicitou a presença do Instituto de Criminalística (IC) com o objetivo de colher provas no local do crime.

Segundo o delegado, a mãe do bebê, que se chama Camila de Souza Silva, foi ouvida juntamente com a avó materna da criança, identificada como Quitéria, no Cisp (Centro Integrado de Segurança Pública) de Pão de Açúcar. De acordo com o delegado, a mãe da criança informou que na madrugada desta terça-feira (29), sentiu contrações e a avó da criança teria pegado seus outros dois filhos e levado para a casa de conhecidos.

Durante esse período, quando a avó, Quitéria, retornou para a casa onde estava Camila, já em trabalho de parto, o feto já havia sido expulso do útero sem vida com a bolsa amniótica e o cordão umbilical.

O delegado Frank Vieira disse ainda que informações preliminares da perícia apontam para sinais de maceração fetal, que é o processo de degeneração e desintegração de um feto morto retido no útero, porém a Delegacia de Homicídios de Batalha segue aguardando o laudo Instituto Médico Legal (IML) para definir o rumo das investigações.