Justiça

Homem é condenado por matar colega de trabalho após demissão em Pariconha

Homicídio ocorreu em 29 de novembro de 2024, em um alojamento de um parque de diversões

Por 7Segundos 07/05/2025 16h04 - Atualizado em 07/05/2025 17h05
Homem é condenado por matar colega de trabalho após demissão em Pariconha
Julgamento aconteceu nesta terça (6), na comarca de Água Branca - Foto: Cortesia

Menos de seis meses após o crime, Douglas Goes Santos foi condenado a mais de 13 anos de prisão, nesta terça-feira (6), pelo assassinato do colega de trabalho José Freire Dias Filho, conhecido como "Coroa". O homicídio aconteceu em 29 de novembro de 2024, no alojamento de um parque de diversões na cidade de Pariconha, no Sertão de Alagoas.

A vítima foi surpreendida enquanto lavava roupas e morta com 15 golpes de faca peixeira. O crime, segundo as investigações, foi motivado por vingança. Douglas e José Freire trabalhavam juntos no parque, mas uma discussão entre os dois resultou na demissão do acusado, dias antes do homicídio.

Após o crime, o réu tentou fugir em uma van com destino à cidade de Carira, no estado de Sergipe, mas foi capturado pela polícia ainda no mesmo dia, em Delmiro Gouveia.

O julgamento foi conduzido pelo juiz Marcos Vinícius Linhares, da Comarca de Água Branca, e realizado apenas 158 dias desde o crime até a condenação — tempo considerado extraordinário para um caso submetido ao Tribunal do Júri. 

“A celeridade no julgamento de crimes graves como homicídios é considerada essencial e a Comarca de Água Branca tem demonstrado que é possível conciliar a celeridade processual com o respeito às garantias constitucionais, contribuindo para a redução da sensação de impunidade e para o fortalecimento da confiança da sociedade no sistema de justiça”, disse.

Os jurados reconheceram as qualificadoras de motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, previstas no artigo 121, § 2º, incisos II e IV do Código Penal. O réu não poderá recorrer em liberdade.