Justiça mantém decisão que leva PMs acusados da morte do empresário Marcelo Leite a júri popular
Por unanimidade, os desembargadores negaram provimento aos recursos interpostos pelas defesas dos réus Jilfran Santos Batista, Ariel Oliveira Santos Neto e Xavier Silva de Moraes

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas decidiu manter a decisão que leva a julgamento pelo Tribunal do Júri os policiais militares acusados de envolvimento na morte do empresário Marcelo Leite, de 31 anos, atingido por um disparo de fuzil durante uma abordagem policial em Arapiraca, no Agreste de Alagoas.
Por unanimidade, os desembargadores negaram provimento aos recursos interpostos pelas defesas dos réus Jilfran Santos Batista, Ariel Oliveira Santos Neto e Xavier Silva de Moraes. A decisão foi tomada na sessão desta quarta-feira (9), após pedido de vista do desembargador Tutmés Airan de Albuquerque Melo. O relator do processo foi o desembargador Domingos de Araújo Lima Neto.
O caso ocorreu em novembro de 2022, quando Marcelo Leite foi baleado durante uma abordagem em frente ao 3º Batalhão da Polícia Militar, em Arapiraca. Segundo a versão inicial apresentada pelos PMs envolvidos, o empresário não teria obedecido à ordem de parada e teria apontado uma arma para os militares, o que motivou a reação da guarnição. Marcelo foi atingido por um disparo de fuzil nas costas, foi socorrido e transferido para São Paulo, onde morreu 20 dias depois.
Durante as investigações, no entanto, imagens de câmeras de segurança e a reconstituição do crime indicaram que a arma supostamente usada por Marcelo Leite foi plantada na cena pelos próprios policiais. O Ministério Público de Alagoas denunciou os envolvidos pelos crimes de homicídio qualificado, fraude processual e denunciação caluniosa.
Jilfran Batista, apontado como autor do disparo, é o único dos réus que se encontra preso, após descumprir medidas cautelares impostas pela Justiça. Ele foi transferido para o Presídio Militar, em Maceió. Os outros três réus respondem ao processo em liberdade.
Com a decisão da Câmara Criminal, o processo segue para julgamento pelo Tribunal do Júri, que será realizado em Arapiraca, mas ainda sem data definida. Familiares e amigos da vítima acompanham o caso e têm cobrado justiça desde a morte do empresário.
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