Justiça

MP consegue condenação de acusado de matar o próprio irmão em Jaramataia

Crime ocorreu no município de Jaramataia, mas o julgamento foi realizado no Fórum de Major Izidoro

Por 7Segundos com Ascom/MPAL 26/08/2025 17h05 - Atualizado em 26/08/2025 17h05
MP consegue condenação de acusado de matar o próprio irmão em Jaramataia
Julgamento foi realizado nesta segunda-feira (25) - Foto: Arte/ TJAL

Um homem acusado de ter matado o próprio irmão a tiros, na cozinha da casa da mãe deles e na presença dela, em Jaramataia, foi condenado a 15 anos, 7 meses e 15 dias de reclusão em regime fechado, após acusação feita pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) perante o Tribunal do Júri, no Fórum de Major Izidoro, nessa segunda-feira (25).

O crime ocorreu em dezembro de 2023, após o casamento de uma filha da vítima, no qual o irmão agressor havia sido um dos padrinhos. Os dois se desentenderam e foram contidos por familiares. A vítima foi levada para a casa da mãe deles para ficar afastada do irmão. Porém, momentos depois, já armado, o homem chegou à casa da mãe e perguntou pelo irmão, ao que a mãe respondeu que ele estava na cozinha.

Ao se deparar com o irmão e, naquele momento, desafeto, José Vando Ferreira da Silva, conhecido como “Vandinho”, apontou a arma e atirou várias vezes à queima roupa, cometendo o crime na presença da mãe deles. Durante a instrução processual, ficou comprovado que o irmão assassinado, José Ferreira da Silva Neto, já havia ameaçado “Vandinho” de morte.

Assim, o promotor de Justiça responsável pela acusação, Lucas Schitini de Souza, fez a denúncia de homicídio praticado com meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, a qual estava sentada e embriagada no momento do crime. O júri reconheceu as qualificadoras alegados pelo MPAL, como também reconheceu a causa de diminuição de pena do “privilégio” alegado pela defesa, entendendo que o réu agiu sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima.

Ao final do júri, José Vando Ferreira da Silva, que estava em liberdade, foi condenado por homicídio privilegiado duplamente qualificado e, após o julgamento, teve a prisão decretada, saindo do local diretamente para o sistema prisional.