Trump diz que Maduro 'ofereceu tudo' em negociação: 'Ele não quer se meter com os Estados Unidos'
Declaração foi feita durante encontro na Casa Branca com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca. Tensão entre EUA e Venezuela cresce após envio de tropas americanas ao Caribe.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (17) que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, “não quer se meter” com os Estados Unidos, em meio à escalada das tensões entre Washington e Caracas.
Fala aconteceu durante encontro de Trump com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca.
Em resposta à pergunta de um repórter sobre informações de que Maduro teria oferecido “tudo”, incluindo os recursos naturais do país membro da Opep, para garantir um acordo com os EUA, Trump disse:
“Ele ofereceu tudo, é verdade. Sabe por quê? Porque ele não quer arrumar confusão com os Estados Unidos."
Neste mês, o “The New York Times” afirmou que Maduro ofereceu a Trump petróleo e minerais venezuelanos para tentar reverter a crise. A oferta foi rejeitada, e os EUA teriam fechado a porta diplomática para a Venezuela.
Na quarta-feira (15), o presidente Donald Trump afirmou ter autorizado operações secretas da CIA em território venezuelano e disse estar estudando ataques terrestres contra cartéis do país.
Depois de mais um capítulo da escalada de tensões entre os dois países, o jornal Miami Herald revelou, nesta quinta-feira (16), que a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, ofereceu aos Estados Unidos dois planos que preveem uma transição de governo no país sem a presença de jronaMaduro.
Segundo o jornal, as propostas de transição de governo foram encabeçadas pela vice-presidente e pelo irmão dela, Jorge Rodríguez, atual presidente da Assembleia Nacional da Venezuela.
As tratativas foram feitas com a Casa Branca por intermédio do Catar, com o aval de Maduro, de acordo com o jornal. A vice-presidente nega que tenha comandado planos para uma troca de governo.
A primeira proposta foi apresentada em abril deste ano, quatro meses antes de os EUA enviarem navios militares para perto da costa da Venezuela. Conforme a reportagem, o plano previa a renúncia de Maduro e o acesso do governo americano ao setor de petróleo e mineração venezuelano.
O plano de abril foi rejeitado pela Casa Branca, segundo o jornal. À época, o secretário de Estado, Marco Rubio, teria indicado que um acordo que não previsse a mudança total de regime seria inviável.
Em setembro, Delcy apresentou a segunda proposta. Desta vez, ela ofereceu um governo de transição liderado por ela e Miguel Rodríguez Torres — chavista crítico a Maduro que está exilado na Espanha. Nesse cenário, o atual presidente buscaria exílio no Catar ou na Turquia.
Fontes ouvidas pelo jornal afirmaram que a segunda proposta também foi rejeitada. Uma autoridade da Casa Branca disse à reportagem que os EUA desconfiam que o plano manteria estruturas criminosas do governo Maduro “sob um novo disfarce”.
Ação dos EUA e reação da Venezuela
Os Estados Unidos enviaram navios e aviões de guerra ao mar do Caribe sob o argumento de uma operação antidrogas. Para o governo de Maduro, trata-se de uma agressão que busca promover uma mudança de regime para se apoderar do petróleo venezuelano.
Nas últimas semanas, os militares norte-americanos executaram ataques ma região contra embarcações supostamente dedicadas ao narcotráfico, que mataram pelo menos 27 pessoas.
Diante da presença militar americana, a Venezuela ordenou exercícios permanentes e convocou o alistamento militar de civis, que estão sendo instruídos no manejo de fuzis.
Na quinta-feira (16), o governo de Maduro anunciou pelas TVs locais que estava posicionando tropas em locais estratégicos diante da aproximação dos navios norte-americanos.
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