Homem que matou mulher com 15 facadas após suspeitar furto de carteira é condenado a 16 anos em Arapiraca
O crime ocorreu em 7 de janeiro de 2021, na zona rural de Arapiraca
O mutirão do júri foi encerrado em Arapiraca, nesta sexta-feira (7), reafirmando o compromisso da Justiça com a punição de crimes contra a vida, especialmente aqueles praticados por menosprezo ou discriminação contra a mulher. A conclusão do mutirão foi marcada pela condenação de Anderson Silva Santos, acusado de matar Vandete Rosa de Paula com 15 facadas.
A sentença foi proferida durante sessão presidida pelo juiz Alberto Almeida, com a atuação firme do Ministério Público de Alagoas (MPAL), representado pela promotora de Justiça Viviane Farias. O réu foi condenado a mais de 16 anos de prisão por homicídio qualificado, praticado por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
Para a promotora Viviane Farias, o resultado do julgamento reforça a importância da atuação do MPAL na defesa da vida e no combate à violência de gênero.
“O veredito destaca a importância de enfrentar a violência contra a mulher e a impunidade, mostrando que esses crimes devem ser julgados com rigor, oferecendo uma resposta firme à sociedade e às vítimas”, afirmou.
Durante o julgamento, a defesa pediu a absolvição por legítima defesa e, de forma subsidiária, o reconhecimento do homicídio privilegiado, previsto no artigo 121, §1º, do Código Penal. As teses, no entanto, foram rejeitadas pelo Conselho de Sentença, que acolheu integralmente as argumentações do Ministério Público.
O caso
O crime ocorreu em 7 de janeiro de 2021, na zona rural de Arapiraca. De acordo com a denúncia, o réu suspeitava que a vítima havia furtado sua carteira durante uma faxina. Movido por essa desconfiança, ele foi até a casa de Vandete durante a madrugada e a atacou com 15 golpes de faca em várias partes do corpo — entre elas a lombar, a cabeça e o tórax. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
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