Política

Cabo Bebeto acompanha reintegração de posse de fazenda ocupada pelo MST em Arapiraca

Deputado afirmou que cumpriu seu papel de representar o cidadão e defendeu o cumprimento das decisões judiciais

Por 7Segundos com Ascom Cabo Bebeto 12/11/2025 18h06
Cabo Bebeto acompanha reintegração de posse de fazenda ocupada pelo MST em Arapiraca
Deputado Cabo Bebeto acompanhou a reintegração de posse da Fazenda Laranjal, em Arapiraca - Foto: Ascom Cabo Bebeto

O deputado estadual Cabo Bebeto (PL) e o vereador de Arapiraca, Vavazinho (PL), acompanharam na manhã desta quarta-feira, 12, a reintegração de posse da Fazenda Laranjal, no município de Arapiraca. A propriedade estava ocupada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) desde o dia 26 de abril deste ano.

Durante a ação, Cabo Bebeto destacou o impacto financeiro das invasões e afirmou que os custos recaem sobre toda a sociedade.

“A família está com as terras invadidas há 197 dias e, pela segunda vez, o proprietário tem um gasto de quase R$ 30 mil do próprio bolso, enquanto o Estado desembolsa cerca de R$ 90 mil. Esse dinheiro não sai do bolso do governador ou do deputado, sai de todos os cidadãos”, declarou.

O parlamentar também ressaltou que existe uma lei de sua autoria que prevê multa para casos de invasão de propriedade “que estipula multa de R$ 100 mil para estes casos. Se o Estado aplicasse essa penalidade, esse valor poderia estar sendo utilizado aqui”, afirmou.

Ele reforçou ainda a importância do cumprimento das decisões judiciais e da defesa da propriedade privada.

“Cumpri meu papel de representar o cidadão alagoano que quer ver a lei sendo cumprida. O judiciário tomou a decisão correta, e o Alagoas precisa mostrar que o certo sempre será o certo”.
A operação de reintegração foi coordenada pela Polícia Militar e contou com a participação de mais de 136 profissionais da segurança pública, além do Corpo de Bombeiros, SAMU, SMTT, Assistência Social e Conselho Tutelar. Um helicóptero foi utilizado para apoio operacional.

A desocupação ocorreu de forma tranquila, sem registro de confrontos. O processo contou com a atuação conjunta da Assistência Social, do Conselho Tutelar e do gerenciamento de crises da Polícia Militar, que intermediou a realocação dos ocupantes para outro local previamente acordado.