Blog do Roberto Ventura

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A importância de se ter uma eficiente assessoria

17/01/2023 09h09 - Atualizado em 17/01/2023 17h05
A importância de se ter uma eficiente assessoria

Quando o político possui uma boa assessoria significa dizer que ele terá meio caminho andado para alcançar o sucesso, tanto na eleição quanto, principalmente, na reeleição.

O espelho de todo e qualquer político é sua assessoria, ela diz o perfil e a personalidade do próprio gestor em todos os níveis, quer seja prefeito, governador ou presidente da República.

Antes mesmo do início de uma eleição, necessário se faz que o candidato já tenha uma ideia de quem poderá ocupar determinados cargos na hipótese de ele ser eleito. Em caso de vitória, antes mesmo da posse, ele tem que ter em mente quem comandará os cargos estratégicos e mais importantes na administração.

O improviso na escolha de auxiliares tem levado determinados políticos a amargar o insucesso em sua trajetória política, a cair no ostracismo e no esquecimento. Uns, cercam-se de assessores - se é que assim podemos denomina-los - incompetentes, inexperientes, desonestos, verdadeiros parasitas e sanguessugas que na verdade estão preocupados em si locupletar, ter vantagens pessoais, tirar proveito paras si e seus familiares.

Política não é para amadores, não poderá jamais servir de laboratório; requer sabedoria, experiência, conhecimento, credibilidade, habilidade, carisma, humildade, e muito jogo de cintura. Por tudo isso, o gestor deve excluir definitivamente os maus e inexperientes assessores, aqueles que atrapalham o bom andamento da administração.

A história nos mostra casos em que políticos que prometiam uma carreira brilhante, de sucesso, mas que, caíram no fracasso e amargaram grandes derrotas por ter uma assessoria incompetente, ociosa, inoperante, fictícia, omissa e despreparada.

O espelho de todo e qualquer político é, sem dúvida, sua assessoria. Se a assessoria é incompetente, provavelmente o prefeito também será, até porque não teve a capacidade para escalar sua equipe com base na meritocracia, na competência. Se ela é eficiente, preparada, evidentemente que o gestor terá muito mais chance de sucesso, tanto na administração como em suja vida pública.

O prefeito tem que ter austeridade poder de mando, de decisão, ser determinado, terá que ouvir sua base política, os mais experientes, os bons assessores, entretanto, a última palavra terá que por obrigação ser a dele.

Quando se delega poderes ao assessor é justamente para que ele resolva ou tente resolver as coisas importantes, mas, principalmente as de somenos importância, o que não pode é atarefar o prefeito e incomoda-lo a todo o instante com coisas banais, de fácil solução; afinal, para que servem os assessores?

É preciso que os políticos fiquem atentos e vigilantes nas opiniões e ações de seus assessores. O assessor - não confundir com bajulador, bobo da corte ou puxa-saco, porque todo bajulador é "falso" e extremamente perigoso -, tornou-se um auxiliar indispensável aos políticos e governantes. Como qualquer outra área, a política exige competência, atualização permanente e muito trabalho daqueles que a praticam. O assessor que reúne confiança e qualificação, também se tornou uma atividade profissional, que corresponde a uma necessidade indispensável ao político. O assessor político é, ordinariamente, um conselheiro, uma pessoa que, por sua lealdade, experiência e informação, reúne condições de aconselhar seu chefe com críticas, orientações e sugestões.

Portanto, é preciso que os políticos - principalmente os menos experientes - entendam que, em primeiro lugar, deve se cercar de assessores competentes, inteligentes, que possuam conhecimento em vários assuntos, transmitam confiança, credibilidade, carisma e que tenha aceitação dentro e fora do grupo político ao qual ele pertence e, depois, tentar destruir os adversários politicamente falando.

Grande parte da classe política e seus desacreditados auxiliares entendem que escalando seu time de assessores de forma equivocada, permaneceram no poder por longos anos; ledo engano, até porque esse filme nós já vimos antes em outras administrações espalhadas por esse Estado a fora.

Outro detalhe importantíssimo - e que tenho insistentemente batido nessa tecla -, é que muitos políticos acham que construir estradas, escolas, creches, postos de saúde, praças, reformar prédios públicos, pagamento em dia, determina uma vitória, ganha uma eleição; estão redondamente enganados, tudo isso, é claro e evidente que contribui, é essencial, mas não define um pleito, não serve de parâmetro para vencer uma eleição. O sucesso em uma campanha depende de vários fatores, tais como: uma boa condição financeira, carisma, uma competente equipe de coordenação, um bom discurso, ter humildade, fazer a política propriamente dita, ou seja, conquistar novos adeptos e tirar o máximo possível da força do inimigo, destruir o inimigo na arrumação político-partidária, enfraquecer o adversário politicamente, tirando o que ele tem de melhor, jogar nos erros dos adversários e policia-lo.

Sobre o blog

Roberto Ventura: Bel. em   Ciências Sociais ( Cientista Político),   Jornalista, Radialista, Pós-graduado em Assessoria de Comunicação e Marketing, cursou Marketing Político, Ex-Arbitro de Futebol Profissional

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